Duplo reajuste de medicamentos está previsto para abril em Goiás

Os medicamentos comercializados em Goiás enfrentarão dois tipos de reajustes a partir de abril. O primeiro, estimado em 4,5% pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), é um ajuste padrão anual, cuja oficialização ocorrerá após a publicação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), prevista até quinta-feira, 28. Este será o menor aumento desde 2021, quando atingiu 4,08%.

O segundo reajuste está relacionado ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Decidido por 10 estados e o Distrito Federal, este aumento variará entre 1% e 2% e impactará diretamente o consumidor. Até o momento, seis estados já implementaram o reajuste: Ceará, Distrito Federal, Paraíba, Pernambuco, Rondônia e Tocantins em janeiro; Bahia e Maranhão em fevereiro; Paraná e Rio de Janeiro em março; e, agora em abril, espera-se que Goiás siga a mesma diretriz.

A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) criticou o aumento, classificando-o como "sanha arrecadatória" e contestando a alegação dos estados sobre a perda de arrecadação, destacando os impactos sobre o consumo de medicamentos e o acesso à saúde.

Além do reajuste anual, que considera a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que acumulou 4,5% nos últimos 12 meses até fevereiro, destaca-se a importância do consumidor denunciar qualquer aumento superior ao estabelecido à Cmed por meio dos canais de comunicação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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