Erosão no Rio Caldas ameaça abastecimento de água no DAIA

A crescente erosão no Rio Caldas, cuja nascente se encontra próxima ao Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), representa uma ameaça para o abastecimento de água na região. Esse fenômeno ambiental, alimentado pela falta de cuidados com o solo e o desmatamento, agora coloca em risco a capacidade de captação de água das empresas instaladas na área, podendo afetar diretamente a população.

A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) relata que o carreamento de solo para o córrego Caldas tem ocasionado o assoreamento da lagoa de captação e elevado índice de turbidez na água. Esse processo, ocorrente em uma área de propriedade particular, não pertencente ao DAIA, resulta em problemas graves para o tratamento da água.

Segundo levantamento do Portal 6, a erosão é decorrente da drenagem pluvial do bairro Munir Calixto, onde o excesso de água é direcionado a uma galeria que atravessa vias importantes, como a GO-330 e a ferrovia FCA, desaguando na área afetada. O escoamento desordenado de água provoca a remoção da vegetação local, acarretando na degradação do solo e no carreamento de detritos para o Rio Caldas, contribuindo para seu assoreamento.

A Codego diz que já tomou providências, enviando ofícios à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Anápolis e à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) em busca de soluções para o problema. Por sua vez, a Prefeitura de Anápolis, por meio da Secretaria de Obras, Meio Ambiente e Serviços Urbanos, informou que está tratando a questão da drenagem pluvial em colaboração com a concessionária da ferrovia VLI, mediada pelo Ministério Público.

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