Universidade pode fechar as portas, afirma reitor da UFG

O reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira Brasil, foi categórico ao falar das condições financeiras da instituição e afirmar que a universidade pode fechar as portas.

Edward contou que, devido aos cortes anteriores, a UFG já começou 2021 com uma dívida de R$ 8 milhões em questões básicas como água, luz e afins e alertou para novo corte previsto em 18,2% no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). 

Proposta está com votação atrasada no Congresso Nacional e caso o corte se mantenha, o orçamento previsto para as despesas discricionárias da universidade seria de R$ 47,5 milhões enquanto as já previstas para a manutenção anual da UFG estão na ordem de R$ 64 milhões. 

Edward destacou que a situação é urgente. “Somado ao passivo do ano passado, temos R$ 24,5 milhões de defasagem, o que equivale a quase cinco meses da universidade em aberto. Quando falamos de fechar, é uma possibilidade muito concreta”, reafirma. 

As declarações vieram durante assembleia universitária, transmitida pelo YouTube,  que chegou a ser vista por 1.666 pessoas entre alunos e servidores.

A mesa simbólica foi composta pelo reitor e por representantes de entidades da comunidade universitária: o Sindicato das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), o Diretório Central dos Estudantes (DCE-UFG), a Associação de Pós-graduandos (APG) e o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação (Sint-Ifesgo).

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