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Goiânia, 24/11/24
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Para as empresas, antigas responsáveis pelas linhas, não cabe a elas a definição, visto que os prolongamentos são uma decisão política do governador

Caiado se omite e empresas de ônibus se recusam a assumir Trindade, Goianira e Senador Canedo

24/06/2019, às 00:06 · Por Eduardo Horacio

As empresas Rápido Araguaia, Viação Reunidas e Cootego, todas elas concessionárias, dizem que é tarefa do Estado a responsabilidade de definir quem assume as extensões do Eixo Anhanguera para Trindade, Goianira e Senador Canedo.

Para as empresas, antigas responsáveis pelas linhas, não cabe a elas a definição, visto que os prolongamentos foram estabelecidos após decisão política do governo de Marconi Perillo (PSDB), e então cabe a uma nova decisão governamental para o seu fim. Por ora, o governador Ronaldo Caiado (DEM) segue “lavando as mãos” e se nega a entrar no assunto em prol dos milhares de usuários de Trindade, Goianira e Senador Canedo.

Juntas, as quatro extensões demandam quase 12 mil viagens mensais. A Metrobus, empresa de economia mista cujo maior acionista é o Governo do Estado de Goiás e detentora da concessão do Eixo Anhanguera, havia enviado ofício no início deste mês para a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) dizendo que iria romper acordo feito em 2014 que criou as extensões da linha para Trindade, Goianira, Terminal Vera Cruz e Senador Canedo. Com isso, os ônibus do eixo devem deixar de operar nesses trechos ainda neste ano.

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