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Foto: DivulgaçãoAdib Elias e Paulo do Vale: ida para o PSD pode mexer no tabuleiro político de Goiás
Prefeitos expulsos pelo MDB desistem do Partido Novo e estão a caminho do PSD de Vilmar Rocha
09/07/2019, às 01:01 · Por Eduardo Horacio
Sem partido desde que foram expulsos do Movimento
Democrático Brasileiro (MDB) em uma ação arquitetada pelo presidente da legenda
(o ex-deputado federal Daniel Vilela), os prefeitos Adib Elias (Catalão), Paulo
do Vale (Rio Verde) e Fausto Mariano (Turvânia) estão a caminho do PSD. A
informação foi confirmada a este Poder Goiás.
Os três prefeitos foram expulsos em um processo sumário de
infidelidade partidária. Adib Elias, Paulo do Vale, Fausto Mariano, além de
outros integrantes do MDB, preteriram a candidatura de Daniel Vilela ao governo
e apoiaram a eleição de Ronaldo Caiado (DEM). Adib, aliás, foi o principal
coordenador da campanha vitoriosa do democrata.
O processo iniciado após o término do pleito, em outubro de
2018, teve desfecho no início deste ano com a efetivação da expulsão. Em
seguida, sob a liderança de Adib, os prefeitos tentaram reverter o processo
interpelando o diretório nacional do partido, porém, sem sucesso. O caminho,
então, passou a ser negociar nova filiação.
Os prefeitos precisam definir uma nova legenda até abril de
2019, seis meses antes da eleição e em tempo de mobilizaram seus aliados e
fortalecerem aliança para a sucessão do próximo ano – os três são candidatos
naturais à reeleição e até são vistos como favoritos. A primeira negociação foi
o com Partido Novo, mas não avançou. Agora, os prefeitos estão próximos de uma
definição pelo PSD.
Acordo
Em Goiás, o PSD é comandado desde a criação pelo ex-deputado Vilmar Rocha. O
partido sempre cumpriu um papel de legenda auxiliar do PSDB, recebendo aliados
do então governador Marconi Perillo. Com a desarticulação da base política do
tucano, porém, o partido parece mais aberto a novas articulações.
A exigência dos três prefeitos é o comando total dos
diretórios em suas cidades e influência em municípios vizinhos. A briga entre
Adib e Daniel, vale lembrar, começou com a interferência de presidente do MDB
em diretórios municipais montados à época a contragosto dos prefeitos.
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