Apenas 52% do público-alvo se vacinou contra a gripe em Goiás

Após orientação do Ministério da Saúde (MS), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) ampliou, desde a segunda-feira, 27, a Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza em Goiás. Essa medida vem ocorrendo desde 2015, uma vez que a meta é de atingir 90% do público-alvo, mas dificilmente tem sido alcançado. Neste ano em Goiás, por exemplo, o índice é de 52%, no caso da influenza, e 37% para sarampo, direcionada a crianças de 6 meses a menores de 5 anos.

Sendo assim, todos os goianos, acima de seis meses de vida, podem procurar um dos quase 900 postos públicos para se imunizar, 71 deles estão disponíveis em Goiânia. “Apesar dos alertas e de toda a campanha, não conseguimos alcançar a meta, o que é muito preocupante pelo risco de surgimento de novos casos”, afirma Flúvia Amorim, superintendente de Vigilância em Saúde da SES.

O titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Durval Pedroso atribuiu a baixa adesão vacinal à disseminação de notícias falsas sobre os efeitos dos imunizantes. Para Flúvia Amorim, no caso do sarampo e da poliomielite, doenças que já tinham desaparecido do País, as pessoas podem ter a percepção de que elas não existem mais, o que não é verdade. “O vírus do sarampo voltou a circular”, alerta. Sarampo é uma doença grave que pode matar ou deixar sequelas.

O Ministério da Saúde distribuiu para estados e o Distrito Federal 80 milhões de doses de vacina contra influenza para imunizar a população brasileira. A mobilização inicial atingiu 53,5% de cobertura. Em Goiânia, a cobertura vacinal contra a gripe é ainda menor do que a registrada em nível estadual, ficando em pouco mais de 41%.

Desde o início da campanha foram aplicadas na capital 220.147 doses do imunizante contra o vírus da gripe, que protege contra a Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e a Influenza B, como ressalta o secretário Durval Pedroso. O titular da SMS explica ainda que a vacinação contra a gripe pode ser feita simultaneamente à da Covid-19.

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