Matérias
Reprodução/IBGE
O levantamento do IBGE revelou aumento de 2,6% da força de trabalho em Goiás no segundo trimestre de 2022, chegando a 4 milhões de pessoas
Desemprego em Goiás atinge menor patamar dos últimos 8 anos com taxa de 6,8%
12/08/2022, às 22:09 · Por Eduardo Horacio
A taxa de desemprego em Goiás caiu no segundo trimestre
deste ano e atingiu 6,8%, de acordo com levantamento divulgado pela Pesquisa
Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (Pnad Contínua) do IBGE, contra 8,9%
de população desocupada no primeiro trimestre de 2022. A quantidade de
trabalhadores sem emprego é a menor desde o quarto trimestre de 2014, quando o
número registrado foi de 5,2%.
A população desocupada em Goiás é de cerca de 270 mil
trabalhadores, segundo o IBGE, com queda de 73 mil em relação ao trimestre
anterior (343 mil pessoas). A Pnad Contínua apontou que a média nacional de
desemprego no segundo trimestre é de 9,3%, com queda em 22 estados e
estabilidade em cinco unidades federativas. As maiores taxas de desocupação
foram registradas na Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%); e as
menores, em Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul
(5,2%).
O levantamento do IBGE revelou aumento de 2,6% da força de
trabalho em Goiás no segundo trimestre de 2022, chegando a 4 milhões de
pessoas. Isso significa que mais 99 mil goianos entraram no mercado de trabalho
em relação ao registrado nos três primeiros meses do ano.
A taxa de informalidade em Goiás no segundo trimestre está
em 39,5%, em estabilidade quando comparada com os 39,8% registrados no primeiro
trimestre. O número de profissionais que trabalham na informalidade teve queda
em relação aos 41% apontados na mesma pesquisa que leva em conta dados dos
últimos três meses de 2021. A média nacional de informalidade no segundo
trimestre deste ano é de 40%.
De acordo com a pesquisa do IBGE, 71,7% dos empregados no
setor privado em Goiás possuem Carteira de Trabalho assinada. Os Estados com
menos trabalhadores em empregos formais são Piauí (46,6%), Maranhão (47,8%) e
Pará (51%). Já os maiores índices de população empregada com carteira assinada
foram encontrados em Santa Catarina (87,4%), São Paulo (81%) e Paraná (80,9%).
IBGE Emprego Desemprego Economia Governo de Goiás