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Com o RRF, Goiás renegociou uma dívida que consumia R$ 2,5 bilhões por ano em amortização e juros
‘Precisamos retirar o Estado de Goiás do Regime de Recuperação Fiscal’, diz Mendanha
15/09/2022, às 21:07 · Por Redação
Apesar de não explicar como, o candidato ao governo Gustavo
Mendanha (Patriota) disse não querer o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que garantiu a liberação de quase meio bilhão de reais em investimentos.
“Nós precisamos
retirar o Estado de Goiás do Regime de Recuperação Fiscal o mais rápido
possível para que o estado volte a ter autonomia para ampliar os incentivos
fiscais, valorizar os servidores e promover investimentos “, afirmou em
sabatina na Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) nesta
quarta-feira, 14.
Existente desde o fim de 2016, o RRF renegociou uma dívida acumulada de R$ 22,9 bilhões, que consumia R$ 2,5 bilhões por ano em amortização e juros.
A dívida voltará a ser quitada aos poucos a partir de 2023, por um período de 30 anos. A retomada das parcelas será gradual, com o pagamento de cerca de R$ 738 milhões em 2023, R$ 1,03 bilhão em 2024, aumentando gradativamente até alcançar R$ 2 bilhões por ano a partir de 2027.
O RRF tem prazo de nove anos, mas, segundo o governo goiano,
o estado poderá reequilibrar as contas em 2027, com a possibilidade de pedir a
saída antecipada do regime caso o equilíbrio seja atingido antes.
Atualmente, Goiás tem dívida acumulada de R$ 22,986 bilhões, que consome R$ 2,5 bilhões por ano em pagamento de principal, juros e precatórios.
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