Ao assinar pedido de investigação das urnas eletrônicas, Vanderlan questiona vitória de sua mulher

O senador goiano Vanderlan Cardoso (PSD) vive diversas nuances na política e, dessa vez, resolveu aderir ao movimento golpista que teima em questionar o resultado das eleições presidenciais e assinou um pedido para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) abra inquérito para apurar o que 15 parlamentares do Senado chamam de “supostas inconsistências apresentadas nas urnas eletrônicas”. 

Nesse curto espaço de tempo, Vanderlan já condenou os bloqueios nas rodovias que prejudicaram o transporte dos produtos das suas fabricas, depois disse que nunca criticou o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), agora, com medo de perder a liderança da ultradireita em Goiás e ao duvidar das urnas eletrônicas, questiona, inclusive, a sua própria eleição que foi por meio das urnas eletrônicas e do seu “aliado” Wilder Morais (PL), eleito em outubro para o Senado Federal e da sua própria esposa Izaura Cardoso, que é primeira suplente de Wilder.

Nas redes sociais, o senador Vanderlan Cardoso publicou que “o ato democrático de maior relevância é o voto, e não pode pairar dúvidas nesse processo. E a população merece uma explicação, e não pode ter cerceado o seu direito de questionar. A dúvida é o pior dos cenários nessa ocasião”, justificou Vanderlan mesmo depois da Justiça Eleitoral ter descartado que não houve indício de fraude nas eleições presenciais. 

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