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DivulgaçãoBruno Lopez de Moura seria um dos responsáveis por dar 'sinal' de R$ 10 mil para jogador do Vila Nova para que fosse provocado pênalti em jogo
Empresário fazia apostas e intermediava contatos com jogadores no Brasileiro, diz MP
16/02/2023, às 10:15 · Por Redação
Empresário Bruno Lopez de Moura, foi preso em São Paulo suspeito de participar de um esquema que fraudava resultados de jogos, era quem fazia as apostas esportivas e intermediava contatos com os jogadores, segundo o Ministério Público de Goiás (MPGO).
Ele seria um dos responsáveis por entrar em contato com um jogador do Vila Nova e pagar um sinal de R$ 10 mil para que fosse provocado um pênalti no primeiro tempo de jogo.
Bruno foi preso temporariamente durante a operação, que foi batizada de Penalidade Máxima. A prisão temporária tem duração de até cinco dias e o MP explicou que essa ação era necessária para evitar que a investigação fosse prejudicada. A operação ainda cumpriu nove mandados de busca e apreensão em Goiás e outros estados.
O MP explicou que o esquema funcionava da seguinte forma: os apostadores faziam propostas para atletas marcarem pênaltis nos primeiros tempos de cada jogo. Caso os jogadores aceitassem, era feito o pagamentos do “sinal”. Após a partida, caso o pênalti tivesse sido feito, os jogadores receberiam o restante do valor combinado.
A partida que teria envolvido jogadores do Vila Nova foi de um jogo do time goiano contra o Sport, ocorrido em 2022. Além deste jogo, outros dois são investigados pelo MP: Sampaio Correia x Londrina e Tombense x Criciúma, ambos do mesmo ano.
No caso dos três jogos investigados pelo MP, teria havido a combinação de que, caso os jogadores marcassem pênaltis no primeiro tempo, eles receberiam a quantia de R$ 150 mil, sendo R$ 10 mil pagos antes, como um “sinal”, e os outros R$ 140 mil pagos após o resultado obtido.
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