Vanderlan quer cargos no governo Lula e trabalha contra Edilberto na Codevasf

A indicação pelo comando da Superintendência Regional de Goiás da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) tem dado o que falar nos bastidores da política, além de fazer com que bolsonaristas de última hora lutem a qualquer modo por  manter cargos no governo do presidente da República, Luíz Inácio Lula da Silva (PT), como é o caso do senador Vanderlan Cardoso (PSD).

O parlamentar goiano foi responsável pela indicação de Abelardo Vaz Filho, que é ex-prefeito de Inhumas e ex-presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM), e tenta manter o cargo, mas, para isso, trabalha contra a indicação da bancada federal do PT em Goiás, formada pelos deputados Adriana Accorsi e Rubens Otoni, que é o advogado Edilberto Dias (PT).

À frente da Controladoria-Geral do Município (CGM) e da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) na gestão do falecido ex-prefeito Paulo Garcia, Edilberto se mostrou leal, competente e responsável, como avalia um integrante do primeiro escalão do petista na Prefeitura de Goiânia. “Edilberto Dias foi uma grande surpresa na administração de Garcia. Ele recebeu várias missões complicadas, como foi o caso da Comurg, e cumpriu todas com excelência”, avalia o ex-colega de gestão.

Para a Codevasf de Goiás, Edilberto Dias está inteiramente apto a assumir o cargo pelas leis das estatais, porém, ao jornal Opção, um integrante do PL revelou que o senador Vanderlan Cardoso “estaria vendendo a alma para manter o aliado Abelardo Vaz no cargo, que ele ocupa desde setembro de 2021. Não estou insinuando corrupção, estou falando de pressão política para manter o cargo nas mãos do aliado”, pontuou o membro do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, acrescentando, ainda, que se puder, vetará a filiação do parlamentar goiano no partido, por considerar que a legenda não aderiu ao governo do petista-chefe.

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