Em reunião com MP-GO, Aparecida e CMTC comprometem-se com melhorias nos pontos de ônibus

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) promoveu, nesta terça-feira, 14, uma reunião com representantes do município de Aparecida de Goiânia, da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivos (CMTC) e da Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR) para definir medidas emergenciais em relação à implantação e manutenção dos pontos de ônibus na cidade.

O encontro vem após acidente que matou o trabalhador Wellington Oliveira, de 27 anos. Ele foi esmagado por um ponto de ônibus que caiu no Setor Jardim das Cascatas, próximo ao Jardim Tiradentes, em Aparecida de Goiânia. 

Coordenada pelo promotor de Justiça Paulo Ricardo Gontijo Loyola, titular da 14ª Promotoria de Aparecida de Goiânia, a reunião conseguiu a definição de algumas tarefas que serão assumidas inicialmente pelo município e a CMTC. No entanto, a intenção é de que um termo de ajuste de conduta seja firmado com os entes envolvidos para uma solução mais ampla e que inclua também as situações não emergenciais relativas à estrutura física, acessibilidade e iluminação dos abrigos de ônibus. “Há um consenso de que algo precisa ser feito. Por isso, será necessário um esforço conjunto para resolver a questão e aperfeiçoar a prestação desse serviço público”, afirmou o promotor.

Assim, de imediato, a CMTC comprometeu-se a repassar ao município de Aparecida de Goiânia, em até 15 dias, um relatório contendo o levantamento de todos os abrigos de ônibus instalados, classificando-os quanto às suas características.

Já o município comprometeu-se a continuar a retirada dos pontos de ônibus com estruturas danificadas e com risco de desabamento. Também enviará semanalmente ao Ministério Público relatório descrevendo os abrigos de ônibus já removidos e também os identificados para a retirada imediata.

De acordo com o superintendente de Defesa Civil, Sebastião de Oliveira Souza, após o acidente ocorrido na semana passada, que ocasionou vítima fatal, o município já removeu 10 pontos que ofereciam riscos à população. Ele citou que outros 80 estão sendo analisados e podem estar com a estrutura comprometida.

Em reunião agendada para o dia 11 de abril, às 15 horas, o município e a CMCT deverão apresentar, após prévia reunião entre os órgãos, as possíveis resoluções de questões referentes à manutenção e implementação dos abrigos.

Compareceram ainda na reunião o procurador-geral do município, Fábio Camargo Ferreira; o presidente da CMTC, Francisco Tarcísio Ribeiro de Abreu, além de representantes das Secretarias Municipais de Meio Ambiente, Mobilidade e Trânsito, e de Infraestrutura e da AGR. 

 

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