Vice-prefeito de Porangatu é processado por dar golpe trabalhista em ex-funcionários

O vice-prefeito de Porangatu, Capitão Pires, que dorme e acorda pensando em um golpe, tem muito a explicar à população. Segundo levantamento no site Jusbrasil, o político possui dezenas de processos trabalhistas no distrito federal. São mais de 46 ações judiciais em seu desfavor.

Os processos são oriundos de empresas dele e de sua esposa, que fecharam as portas de um dia para a noite sem realizar os acertos trabalhistas devidos, no Distrito Federal.

Ele foi processado pelos empregados pelo não pagamento de direitos básicos, a exemplo de salários, férias, décimo terceiro e FGTS.

Nos processos ajuizados, o político já praticou várias tentativas de manobra para o não pagamento. A Prefeitura de Porangatu já foi oficiada pela Justiça do Trabalho para reter parte do salário, em razão dele omitir o seu dever de pagamento.

Em postagem recente no Facebook, um ex-funcionário afirma ter sido lezado pelo político e acusa Pires de praticar ameaças e intimidações enquanto era administrador das empresas, indo ao local de trabalho fardado e com pistola na cintura. Confira um print no fim do texto.

O ex-funcionário também menciona que ele teria sonegado mais de 10 milhões de reais para a Receita Federal e que teria “dado o cano” em cerca de 5.000 funcionários. 

Atos golpistas

Capitão Pires estava nos atos antidemocráticos em Brasília, no dia 8 de janeiro e tirou uma selfie em meio às invasões que depredaram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.

O político publicou em um grupo intitulado “Direita Porangatu” com a seguinte legenda: “Tive que ver de perto. Basta o povo querer”. Ao O Popular, o vice-prefeito disse que "o direito de ir e vir é sagrado a qualquer cidadão de bem" e mantém residência em Brasília para o tratamento da filha.

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