Professor do IFG diz que Anápolis perde empresas para Aparecida por falta de investimento

Recentemente, duas empresas, a multinacional alemã DHL Supply Chain e a farmacêutica Roche, optaram por se instalarem em Aparecida de Goiânia e não Anápolis. Juntas, as duas passaram a gerar 350 empregos no município vizinho da capital goiana. A Roche se mudou em fevereiro para Aparecida e a DHL inaugurou o seu Centro de Distribuição no município em março.

Ao Portal 6, o professor de Comércio Exterior e Logística Internacional do Instituto Federal Goiano (IFG), Luciano Nunes da Silva, disse a Aparecida de Goiânia possui uma série de fatores importantes para o estabelecimento de grandes empresas, o que a torna tão propícia ou até mais que Anápolis para a expansão empresarial.

“São diversos pontos interessantes tanto em Anápolis quanto em Aparecida”, defende o professor, ao dizer que entre eles estão o fato de estarem no centro do país e próximas de Goiânia e de Brasília, mas, conforme o docente, enquanto Anápolis teria mais potencial por conta do Porto Seco e a Ferrovia Norte-Sul, interligada com o norte do país, falta investimento em comparação com Aparecida.

“Até recentemente, as empresas não tinham mais disponibilidade de recursos energéticos. Não poderiam expandir ou instalar novas empresas por conta da falta de energia. O que eu tenho visto é que Aparecida tem feito grandes investimentos, o que não é percebido em Anápolis”, avalia, ao pontuar que Anápolis deve investir em infraestrutura para atrair mais empresas, como na integração dos modais logísticos e melhora na disponibilidade de energia.

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