Bombeiros encontram corpo de policial penal desaparecida após acidente com moto aquática

O corpo da policial penal Daniella Cruvinel, de 41 anos, desaparecida no Lago das Brisas, em Buriti Alegre, após acidente com moto aquática foi encontrado nesta segunda-feira, 24, por agentes do Corpo de Bombeiros a cerca de 3 quilômetros do local do acidente. Ela era servidora da Gerência de Produção Agropecuária e Industrial da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) e deixa uma filha de 11 anos.

Além do Corpo de Bombeiros de Goiás, o Serviço de Busca e Salvamento (SAR) da vida humana no mar e em águas interiores, e a Capitania Fluvial de Goiás (CFGO), da Marinha do Brasil, auxiliaram nas buscas. As equipes que participaram dos trabalhos informaram que a profundidade do lago é de aproximadamente 30 metros e a água turva dificultaram na localização do corpo de Daniella.

Em suas páginas nas redes sociais, a Polícia Penal de Goiás confirmou a informação a publicar nota de pesar. "Com profundo pesar, a Polícia Penal de Goiás comunica que foi localizado o corpo da policial penal Daniella Cruvinel, na manhã desta segunda-feira (24). Todas as providências estão sendo tomadas pela Polícia Científica. Em breve, informações sobre velório e sepultamento", informa a nota.

Queda
O acidente aconteceu na última sexta-feira, 21, por volta das 17h. Segundo os bombeiros, Daniella afundou no lago após cair da moto aquática e não foi mais vista. Ela e uma amiga usavam colete salva-vidas no momento do acidente, mas segundo o ex-marido e também policial penal, Márcio Drosghic, passou uma lancha perto que causou uma onda, o que é normal. "Na hora que elas passaram na onda, elas voaram e caíram na água. A amiga quando virou viu apenas o colete e Daniella tinha afundado. Provavelmente com a queda o colete saiu e ela afundou", explicou.

Investigação
Ao jornal O Popular, o responsável pela investigação do acidente, o delegado Lucas Finholdt, disse que Polícia Civil vai ouvir, ainda nesta segunda-feira, 24, os envolvidos no caso. Conforme ele, será investigada uma possível responsabilização criminal das causas que envolvem o acidente. "Formalmente, recebemos a ocorrência do plantão nesta manhã, então iremos ouvir as testemunhas a partir de hoje a tarde", explicou o delegado Finholdt.

No caso da Marinha, a apuração é focada em um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), que vai investigar as circunstâncias do acidente e se os envolvidos tinham habilitação para pilotar a moto aquática.

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