Ex-jogador do Vila Nova tentou cooptar 3 jogadores e ofereceu até R$ 200 mil por pênalti

De acordo com a investigação do Ministério Público de Goiás, o ex-jogador do Vila Nova, Marcos Vinícius Alves Barreira, conhecido como Romário, teria tentado subornar três jogadores do clube para cometerem um pênalti durante uma partida. O MPGO descobriu que Romário insistiu com o meia Van Basty, oferecendo uma quantia que chegou a R$ 200 mil, mas o jogador recusou a proposta. Em suas tentativas de persuasão, Romário apelou, alegando estar em apuros e pedindo ajuda para evitar consequências graves.

Romário está entre os acusados pelo MPGO por aceitar ou solicitar suborno em duas ocasiões para alterar o resultado do jogo. A defesa do jogador, representada pelo advogado Odair de Meneses, afirmou ao G1 que Romário não foi denunciado por crime de associação ou organização criminosa, e que sua inocência será comprovada durante o processo.

A partida investigada ocorreu na Série B do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2022, entre o Vila Nova e o Sport. Além de Van Basty, o MPGO descobriu que os jogadores Jean Francisco e Willian Prado, também do Vila Nova, recusaram a oferta de Romário. Prints de conversas mostram que Romário alegou estar sendo ameaçado. Embora três jogadores tenham recusado a proposta, o MPGO descobriu que Romário indicou o jogador Gabriel Domingos a um dos apostadores. O intermediador da negociação foi Victor Yamasaki Fernandes, segundo informações do MPGO.

A investigação revelou que Gabriel Domingos aceitou receber R$ 150 mil para cometer um pênalti, porém não ficou claro se ele de fato executou a ação. Também foi apurado que Gabriel recebeu R$ 10 mil adiantados, dos quais R$ 5 mil foram repassados a Romário.

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