Bebê de 5 meses morre após passar mal na casa da babá em Anápolis

Uma tragédia abalou Anápolis na madrugada deste sábado, 24, quando uma bebê de apenas cinco meses morreu após passar mal na casa da babá. A morte de Maria Cecília Freitas Caetano despertou indignação e levou a polícia a iniciar uma investigação para elucidar as circunstâncias que envolveram o episódio.

Gessiana Freitas, mãe da pequena Maria Cecília, trabalha como auxiliar de serviços gerais durante a noite e havia deixado a bebê e seu outro filho, de cinco anos, aos cuidados da babá. Durante a madrugada, o marido da babá entrou em contato com Gessiana, informando que a bebê havia engasgado e precisava de atendimento médico de emergência.

Após receber a notícia, Gessiana tentou entrar em contato com a babá, que afirmou não estar em casa naquele momento. A profissional informou que sua mãe estava cuidando das crianças e que ela confiava plenamente na experiência e capacidade dela.

Gessiana expressou sua revolta e anseio por respostas, ao tentar compreender o que realmente aconteceu com sua filha. Ela relatou que seu filho, presente na casa da babá, mencionou que Maria Cecília estava dormindo junto com outras crianças mais velhas. Gessiana revelou que o menino chegou a observar a bebê com os lábios roxos.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e levou a criança para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na cidade. Quando a mãe chegou ao hospital, entretanto, Maria Cecília já havia falecido. Gessiana foi informada pelos médicos de que tentaram reanimar a criança por aproximadamente duas horas. Durante a conversa com a equipe médica, descartou-se a possibilidade de engasgamento como causa da morte. A Polícia Científica do Estado de Goiás realizou uma necropsia e exames complementares para determinar a causa do óbito da criança.

A Fundação Universitária Evangélica (Funev), responsável pela gestão da UPA Perfil Pediátrico, lamentou profundamente o ocorrido e informou que Maria Cecília foi levada à unidade pelo Samu, já sem sinais vitais e em parada cardíaca, durante a madrugada de 24 de junho. Foram realizadas manobras de ressuscitação cardiorrespiratória por quase uma hora, porém, sem sucesso. O óbito foi confirmado às duas horas da manhã e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos legais.

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