Morte de colega gera protestos e comoção entre motoristas de Uber e 99

Mais de 400 motoristas de transporte por aplicativo (especialmente Uber e 99) percorreram as principais ruas e avenidas de Goiânia nesta segunda, 14, em protesto pela morte de Carlos Augusto dos Santos, de 25 anos e ao mesmo tempo reivindicando mais segurança para os condutores na cidade.

O motorista foi morto na noite de domingo, 13, após aceitar uma corrida por um dos aplicativos de celular. Um casal que solicitou a viagem na porta do Shopping Passeio das Águas, anunciou o assalto, Carlos, assustado reagiu e foi morto, ao ser atingido por três disparos, um na mão e dois no rosto.

A dupla entrou numa casa, moradores viram e acionaram a polícia que prendeu os suspeitos. Segundo a Polícia Civil (PC), a encomenda do roubo saiu de dentro da prisão e o veículo seria usado em outros crimes. Outros quatro homens foram presos na casa e uma adolescente foi apreendida. Todos possuem passagens por roubo, tráfico e furto.

Nascido em São Luís do Maranhão (MA), morava na capital há quatro anos e cursava o 5º período de Direito na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). 

O vice-presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativos do Estado de Goiás (Amago), Wendel Oliveira Rocha, informou que Carlos Augusto trabalhava há três meses como motorista de aplicativo. “ É complicado trabalhar a noite e madrugada em Goiânia, não sabemos se iremos voltar para as nossas famílias”, comenta. 

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