Médico é acusado de casos de mortes e sequelas em cirurgias plásticas em Goiás

O cirurgião plástico Dagmar João Maester, que enfrenta não menos que 11 processos na Justiça, incluindo um caso recente de morte após cirurgia estética, tem registro profissional desde 1993. Ele agora enfrenta acusações envolvendo erros médicos e complicações graves em procedimentos cirúrgicos. 

Em abril deste ano, Marisa Rodrigues da Cunha, uma paciente de 62 anos, morreu em casa, apenas dois dias após passar por uma cirurgia de redução de mama, abdominoplastia e lipoaspiração realizada por Maester. O caso gerou comoção e indignação, e levou à abertura de processos judiciais que agora colocam o cirurgião plástico como réu.

Além desse caso, o médico enfrenta outras acusações relacionadas a complicações pós-cirúrgicas, resultando em danos irreversíveis e, em alguns casos, mortes. Em 2017, Dagmar João Maester foi temporariamente impedido de exercer sua profissão por 30 dias devido a um incidente em que agiu de forma imprudente e negligente, prejudicando gravemente um paciente.

O advogado de defesa de Maester, Wendell do Carmo Sant’ana, optou por não comentar especificamente sobre os casos em questão, mas afirmou que a situação profissional de seu cliente está regular perante os órgãos reguladores. Algumas acusações, segundo o advogado, foram arquivadas.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica emitiu uma nota oficial expressando solidariedade à família da paciente falecida, mas afirmou que a avaliação da conduta do profissional cabe aos conselhos regionais e não à entidade. Por sua vez, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) confirmou que o médico foi proibido de praticar por 30 dias em 2017, devido a imprudência e negligência em um caso anterior.

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