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Maysa Cunha deve assumir Prefeitura de Iporá em breve; o diretório estadual do PP enviou equipes de comunicação e jurídica para assessorar na transição
Maysa Cunha deve assumir Prefeitura de Iporá em breve
25/11/2023, às 15:12 · Por Redação
Em meio a uma turbulência política, a vice-prefeita de Iporá, Maysa Cunha, está prestes a assumir a prefeitura da cidade, sucedendo Naçoitan Leite, que está preso preventivamente e enfrenta um processo de impeachment na Câmara Municipal.
O Partido Progressista (PP) mobilizou equipes de comunicação e jurídica do diretório estadual para assessorar Maysa Cunha neste período de transição. A expectativa é que ela tome posse após 15 dias de ausência do atual chefe do Executivo, de acordo com a lei orgânica do município.
O cenário político em Iporá se agravou com a prisão de Naçoitan Leite, suspeito de tentativa de feminicídio e homicídio contra a ex-mulher. O presidente estadual do PP, Alexandre Baldy, mantém cautela ao comentar a situação, argumentando que o cenário ainda é incerto.
Na Câmara Municipal, onde tramita o processo de impeachment, a maioria dos vereadores continua na base do prefeito, enquanto Heb Keller Fernandes (Republicanos), presidente da comissão que analisa o impeachment, mantém independência, e Moisés Magalhães (Agir) e Viviane Specian (PT) representam a oposição.
Maysa Cunha, que rompeu politicamente com Naçoitan há cerca de cinco meses, expressou confiança na construção de um plano de ação "de forma descentralizada e participativa" com os 13 vereadores. Ela agradeceu o suporte do presidente do PP, ressaltando os vínculos políticos com figuras influentes, como o governador Ronaldo Caiado, o deputado estadual Jamil Calife e o deputado federal Adriano do Baldy.
Enquanto a cidade aguarda a transição de poder, a Câmara Municipal debate a legalidade do afastamento de Naçoitan. A vereadora Heb Keller e membros da oposição propuseram o afastamento imediato, mas o pedido foi arquivado por inconstitucionalidade, levando a um debate acalorado sobre a situação do atual prefeito.
Diante das acusações, membros da base de Naçoitan argumentam que as investigações se concentram em aspectos pessoais, não configurando crime administrativo ou fiscal. O relator da comissão processante, Roni Costa, afirmou que a Casa está agindo com "realidade e transparência", destacando que não está protegendo o prefeito. As informações são do jornal O Popular.
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