Se Adriana Accorsi assumir ministério, PT pode lançar outro nome em Goiânia

A possível nomeação da deputada federal Delegada Adriana Accorsi (PT) para um eventual ministério da Segurança Pública tem gerado discussões entre membros do Partido dos Trabalhadores em Goiânia. Caso a pasta seja recriada, Accorsi, ex-delegada-geral da Polícia Civil de Goiás, é apontada como uma das principais referências do PT no tema, além de ser mulher, atendendo à demanda por paridade de gênero.

Apesar das conversas informais sobre o assunto, representantes do partido ressaltam que é cedo para definições oficiais. O coordenador setorial de Segurança Pública do PT, Abdael Ambruster, destaca que Adriana é um nome forte e que a indicação poderia acontecer, mas enfatiza que ainda é prematuro para tratativas formais.

Outros interlocutores no PT mencionam o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) como possível concorrente, mas destacam que Adriana teria vantagem. Freixo, na visão desses membros, estaria em segundo plano.

Adriana Accorsi, que é pré-candidata à Prefeitura de Goiânia em 2024, veria no ministério uma oportunidade para ganhar visibilidade em meio a uma campanha com vários concorrentes. Além disso, sua possível ocupação abriria espaço para o suplente Edward Madureira (PT), ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), assumir o mandato na Câmara.

A Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, é considerada um dos principais nomes para assumir a pasta de Justiça e Segurança Pública, caso Flávio Dino seja confirmado no Supremo Tribunal Federal (STF). Tebet defende a divisão do ministério em dois, mantendo o foco em coerência com suas posições anteriores. Apesar disso, a possibilidade de nomeação ainda está em aberto, e outros nomes também são cogitados para a posição.

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