Goiás mantém baixa concentração de renda e é o quarto menos desigual do país, aponta IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que Goiás está na posição de número quatro entre os estados com a menor concentração de renda no Brasil e indica um cenário mais equitativo na distribuição de rendimentos. A análise, fundamentada no índice de Palma, destaca a relação entre os 10% mais ricos e os 40% mais pobres e revela uma realidade menos desigual no estado.

O índice de Palma, desenvolvido pelo economista chileno Gabriel Palma, é uma ferramenta para compreender as disparidades econômicas. Este indicador foca nas proporções entre os décimos da distribuição de renda, especialmente nos extremos. Em Goiás, os 10% mais abastados detêm 36,6% do rendimento domiciliar, enquanto os 40% mais desfavorecidos possuem uma fatia de 14,4%.

O cálculo do índice de Palma em Goiás atinge 2,54, ressaltando que os 10% mais ricos ganham 2,54 vezes mais do que os 40% mais pobres. Esse valor, comparado ao índice de 2,7 registrado em 2021, sugere uma leve redução na concentração de renda ao longo do ano anterior. Essa tendência contribui para posicionar Goiás como um estado que mantém uma distribuição mais equitativa dos rendimentos. A nível nacional, o Brasil apresenta um índice de Palma mais elevado, alcançando a marca de 3,60. 

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