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Goiânia, 09/04/25
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Divulgação - Polícia Civil

Investigações apontam que a cuidadora Samara Alves de Andrade desviou valores superiores a R$ 1 milhão de idosas

Cuidadora acusada de golpes milionários tem contas bloqueadas pela polícia em Goiânia

28/01/2024, às 10:37 · Por Redação

A cuidadora de idosos Samara Alves de Andrade, de 25 anos, que foi presa em flagrante no início de janeiro sob a acusação de aplicar golpes milionários em idosas, teve suas contas bloqueadas e bens apreendidos em uma operação realizada pela Polícia Civil na última quinta-feira, 25. A ação ocorreu após uma sobrinha das vítimas denunciar à polícia que a cuidadora explorava financeiramente as idosas, de 91, 96 e 98 anos.

A defesa de Samara, ao jornal O Popular, afirmou que a cliente é inocente das acusações. "Estamos confiantes de que, durante o processo legal, a verdade será revelada, e sua integridade será restabelecida."

De acordo com a polícia, a cuidadora é suspeita de apropriação de mais de R$ 1 milhão. Durante as investigações, os agentes rastrearam o dinheiro gerenciado por Samara em contas correntes e poupanças vinculadas a ela. Isso levou à identificação de um veículo HRV, avaliado em R$ 110 mil, uma motocicleta de R$ 12 mil, e aquisição de várias joias, bens e valores, que foram requeridos judicialmente.

A polícia informou que a suspeita não conseguiu concluir as transferências dos veículos e boa parte das joias, pois foi presa antes. A Justiça determinou a manutenção de sua prisão preventiva. As equipes da Delegacia Especializada no Atendimento à Pessoa Idosa (Deai), com apoio da Polícia Militar, conseguiram localizar e apreender o carro e a moto.

Na residência da mãe de Samara, foram apreendidas joias, documentos, como extratos bancários e documentos dos veículos, e outros itens relacionados à investigação, corroborando a tese de que ela teria se beneficiado financeiramente das idosas.

Prisão
Samara foi presa em 8 de janeiro, após uma sobrinha das vítimas procurar a polícia. As investigações indicam que a suspeita teria conquistado a confiança de uma das idosas ao longo de dois anos, obtendo procuração pública para movimentar suas contas. Após a morte da primeira vítima, a cuidadora foi contratada para cuidar da irmã, e acabou realizando saques e transferências fraudulentas. O prejuízo total é estimado em R$ 1 milhão.


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