Presos frentistas que furtavam dinheiro por fraude eletrônica com prejuízo de R$90mil

A Polícia Civil de Goiânia prendeu preventivamente cinco funcionários de uma rede de postos de combustíveis, acusados de participarem de um esquema de furto de R$ 90 mil. A investigação da Delegacia Estadual de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DERCC) revelou que os colaboradores atuavam em conluio com um hacker, que invadia o sistema de informática dos postos, cancelando vendas e pagamentos já concretizados.

O crime, ocorrido em junho do ano passado, foi descoberto pelo proprietário da rede de postos, que ao perceber discrepâncias entre o movimento e o faturamento total, procurou a Polícia Civil. Os cinco frentistas, em associação com o hacker ainda não identificado, ficavam com os valores de vendas específicas, que, uma vez realizadas e pagas, eram eliminadas do sistema.

A delegada Marcela Orçai, titular da DERCC, informou que um sexto integrante do esquema, já identificado, convenceu os frentistas a participarem do golpe. Este indivíduo também teve sua prisão decretada, mas permanece foragido.

A polícia agora concentra esforços para identificar o hacker, parte fundamental do esquema criminoso. "Pode ser que ele seja quem cooptou os frentistas, mas isso só vamos descobrir após a localização e prisão dele", ressaltou a delegada. Os seis indiciados, cujas identidades não foram reveladas, enfrentarão acusações de fraude eletrônica e associação criminosa, crimes que, somados, podem resultar em mais de 10 anos de reclusão. Um dos frentistas detidos já tem antecedentes por tráfico de drogas, de acordo com informações da Polícia Civil.

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