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Denunciados responderão pelo crime de integrar organização criminosa armada, segundo o MP

Justiça determina prisão preventiva de advogada acusada de ligação com PCC

01/02/2024, às 00:51 · Por Redação

A 2ª Vara dos Feitos Relativos a Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro decretou a prisão preventiva da advogada A.S.S., acusada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) de integrar a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A denúncia, que também envolve outros suspeitos, foi aceita pelo Judiciário nesta semana.

Além de A.S.S., o MP denunciou W.L.H.R.L., que já se encontra sob custódia, e o advogado B.E.W.J. O portal não conseguiu contato com as defesas dos acusados até o momento desta publicação.

Em resposta, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) se manifestou por meio de nota, informando que a Comissão de Direitos e Prerrogativas (CDP) acompanhou a diligência policial de cumprimento do mandado judicial na última sexta-feira (26) e continuará monitorando o caso. A OAB-GO reiterou seu compromisso em garantir que os procedimentos legais e as garantias constitucionais sejam integralmente respeitados.

Todos os envolvidos responderão pelo crime de integrar organização criminosa armada, conforme previsto no artigo 2º da Lei nº 12.850/2013, com pena estipulada de 3 a 8 anos de reclusão, de acordo com o Ministério Público.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP conduziu as investigações, alegando que os advogados foram cooptados pelo PCC, integrando a chamada Sintonia dos Gravatas. A promotoria afirma que eles atuavam como intermediários, transmitindo informações e recados entre presos e membros do PCC em liberdade.

A denúncia teve início após a apreensão de material probatório na residência de uma liderança nacional do PCC em São Paulo. A investigação revelou que os advogados estavam permanentemente na "folha de pagamento" da facção, recebendo ordens, missões e prestando contas. A Operação Sintonia do Crime, deflagrada em maio do ano passado, contou com o apoio das Polícias Civil e Penal do Estado de Goiás, identificando membros da facção em diversas localidades do Estado.


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