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Em nota, a Equatorial Goiás destaca que foram feitos investimentos em Goiás no valor de R$ 1,8 bilhão
Equatorial Goiás fica em último lugar em ranking de qualidade da Aneel
18/03/2024, às 11:35 · Por Redação
A Equatorial Goiás ficou em último lugar em ranking de
qualidade da Aneel Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que avaliou o
serviço de grandes distribuidoras de energia, em 2023. Em nota, a companhia destaca que "trabalha constantemente para elevar os padrões de qualidade no fornecimento de suas concessões" e destacou que foram feitos investimentos em Goiás no valor de R$ 1,8 bilhão.
As companhias são
avaliadas com base no tempo médio em que cada unidade consumidora ficou sem
energia e no número médio de interrupções ocorridas. Cada empresa tem uma meta
estabelecida pela agência reguladora, que avalia se os critérios foram
cumpridos.
Somente as distribuidoras com mais de 400 mil consumidores foram avaliadas. Em
2023, a companhia mais bem avaliada foi a CPFL Santa Cruz, que atua no interior
de São Paulo. A concessionária com pior avaliação foi a Equatorial Goiás.
Apesar de grandes apagões provocados por tempestades no ano passado, como em
São Paulo e no Rio Grande do Sul, o brasileiro ficou, em média, menos tempo sem
energia em 2023. Segundo levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel), o consumidor ficou 10,4 horas sem eletricidade no ano passado, com
cinco cortes de fornecimento no ano.
O levantamento representa dado médio, tempo e número de eventos de interrupções
divididos pelo total de consumidores. Em 2022, o brasileiro ficou 11,2 horas
sem energia, com 5,47 cortes de fornecimento, em média, para cada um.
Segundo a agência, houve melhora na qualidade de prestação do serviço entre
2022 e 2023, com redução no tempo médio e na frequência das quedas de energia.
Mesmo com a redução do tempo sem eletricidade, as distribuidoras com níveis
altos de interrupção de energia pagaram mais compensações à Aneel no ano
passado. Em 2023, as concessionárias pagaram R$ 1,08 bilhão à agência
reguladora, contra R$ 765 milhões em 2022.
As compensações são pagas por meio de descontos na conta da luz. Segundo a
Aneel, o aumento é consequência do aperfeiçoamento das regras de compensação
para destinar mais valores a consumidores com “piores níveis de continuidade”.
Confira o ranking da Aneel, da melhor para a pior classificação. Em alguns
casos, houve empate:
• 1: CPFL Santa Cruz;
• 2: Equatorial Pará;
• 3: Cosern;
• 3: Energisa Sul-Sudeste;
• 5: Energisa Tocantins;
• 5: EDP Espírito Santo;
• 5: Energisa Paraíba;
• 8: Energisa Minas Rio;
• 9: CPFL Piratininga;
• 9: RGE;
• 11: Energisa Mato Grosso;
• 12: EDP SP;
• 13: CPFL Paulista;
• 13: Energisa Mato Grosso do Sul;
• 15: Energisa Sergipe;
• 15: Coelba;
• 17: Light;
• 18: Celpe;
• 18: Elektro;
• 18: Enel CE;
• 21: Enel SP;
• 21: Enel RJ;
• 21: Equatorial MA;
• 24: Celesc;
• 25: Copel;
• 27: Neoenergia Brasília;
• 28: CEEE Equatorial;
• 29: Equatorial Goiás.
NOTA
O Grupo Equatorial Energia trabalha constantemente para elevar os padrões de
qualidade no fornecimento de suas concessões, com melhoria de processos e
investimentos em confiabilidade da rede de distribuição e tecnologia.
O modelo de gestão diferenciado da Equatorial vem sendo aplicado com sucesso
nos estados onde está presente, implementando sua experiência na recuperação de
ativos e no avanço da qualidade dos serviços.
No caso da Equatorial Goiás, logo no início da operação, em dezembro de 2022, a
companhia anunciou a reconstrução do sistema elétrico do estado e apresentou um
plano de ações e investimentos, com foco na melhoria de distribuição de
energia, no desenvolvimento do estado e no atendimento à demanda reprimida.
Tudo isso diante da realidade de uma rede defasada, majoritariamente monofásica
e 40% dos transformadores sobrecarregados, cenário agravado pela maior onda de
calor dos últimos 120 anos.
Para robustecer o sistema elétrico de Goiás foram investidos R$ 1,8 bilhão na
área de concessão somente de janeiro a setembro de 2023. A companhia entregou
quatro novas subestações, modernizou e ampliou 161 unidades; construiu cinco
novas linhas de distribuição de alta tensão, além da recapacitação (reforma) de
outras quatro. Para 2024, está entre os principais objetivos da Equatorial
aumentar em 36% as manutenções preventivas em todo o estado. Também estão
previstas novas obras, com destaque para a nova subestação JK-Jataí e
Pirenópolis, além da ampliação e modernização de outras 97 subestações. Todo
esse trabalho pode ser acompanhado em tempo real no site do Trabalhômetro:
https://trabalhometro-equatorialgo.com.br/.
Com relação à CEEE Equatorial, o Grupo Equatorial Energia tem o compromisso de
melhorar continuamente os serviços prestados aos 72 municípios ou 1,8 milhão de
clientes da companhia. Desde a entrada na concessão, em 2021, já foram
aplicados pela CEEE Equatorial R$ 1,7 bilhão em modernizações, ampliações e
construções de novas estruturas do sistema elétrico. Essas ações demandam um tempo
para produzir os resultados, e a expectativa é de melhoria nos indicadores nos
próximos anos. Vale destacar que, desde o ano passado, o Rio Grande do Sul vem
enfrentando uma série de eventos climáticos extremos, que danificaram a rede
elétrica e impactaram diretamente o fornecimento de energia em toda área de
concessão, além do andamento do cronograma de obras na região. Em setembro de
2023, especificamente, o estado enfrentou chuvas acima da média e cheias
históricas, inclusive em Porto Alegre, que teve o mês mais chuvoso desde que é
feita a medição pluvial na capital gaúcha, em 1916.
Ainda assim, em relação ao ranking da Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) para distribuidoras acima de 400 mil clientes, a própria Agência
Reguladora destacou que a qualidade dos serviços de distribuição de energia
elétrica melhorou no ano passado em comparação com o ano de 2022, conforme
apontam os indicadores DEC e FEC apurados pela Aneel, reiterando a busca para
que as distribuidoras ofereçam sempre serviço de melhor qualidade para os
consumidores.
Por fim, a Equatorial Energia acredita que, a experiência do Grupo na melhoria
dos seus resultados de desempenho nas outras concessões, a exemplo da
Equatorial Pará que, já ocupou a última posição nesse mesmo ranking e, hoje,
conquistou o segundo lugar entre as melhores distribuidoras de grande porte no
Brasil, fará com que a Equatorial Goiás e CEEE Equatorial, concessões
recém-adquiridas, também apresentem resultados positivos nos próximos anos.
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