UFG amplia programa de cotas para incluir pessoas transgênero, transexuais e travestis

O Conselho Universitário da Universidade Federal de Goiás (UFG) aprovou por unanimidade a ampliação do programa UFGInclui, que inicialmente contemplava apenas indígenas e quilombolas, para incluir também pessoas transgênero, transexuais e travestis. A medida, votada na última sexta-feira, 22, entrará em vigor já no próximo processo seletivo, com ingresso previsto para o primeiro semestre de 2025.

A expansão das cotas visa aumentar a representatividade e promover a inclusão de grupos historicamente marginalizados no ambiente acadêmico. Destinada especificamente a alunos que cursaram o Ensino Médio em escolas públicas e que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica, a iniciativa recebeu apoio do Coletivo Xica Manicongo, que destacou a importância de espaços de ingresso para a comunidade trans.

"É fundamental garantir o acesso e também cuidar da permanência e do sucesso acadêmico desses estudantes", ressaltou o pró-reitor de Graduação, Israel Elias Trindade. A solenidade que marcou a adoção da nova política inclusiva contou ainda com a presença da secretária de Inclusão, Luciana Dias, que destacou o trabalho conjunto realizado para viabilizar a alteração e garantir sua efetiva implementação.

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