Dengue avança em Goiás, com 122 mortes confirmadas; Brasil registra 1,6 mil vítimas

Goiás enfrenta um aumento nos casos de dengue, com o registro de 122 mortes confirmadas devido à doença, conforme dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) neste sábado, 20. Além disso, há 152 óbitos suspeitos em investigação, o que representa quase o dobro de mortes em comparação com o ano anterior.

Anápolis desponta como o município mais afetado, com 21 casos confirmados e 17 em investigação, seguido por Luziânia, com 15 mortes, Valparaíso de Goiás, Cristalina e Águas Lindas de Goiás, com 7 mortes cada uma. Goiânia tem seis mortes confirmadas e 26 suspeitas.

A situação da dengue é uma preocupação para todo o Brasil, que já registrou 1.601 casos de óbitos pela doença, com outros dois mil em investigação, conforme dados do Ministério da Saúde. Em comparação com o ano anterior, houve um aumento significativo de 35% nas mortes.

A resposta às crescentes preocupações com a dengue incluiu a ampliação da faixa etária para vacinação. Anteriormente direcionada a pré-adolescentes de 10 a 14 anos, agora a vacina foi liberada para pessoas de 4 a 59 anos, devido à disponibilidade de doses excedentes e à proximidade do vencimento de lotes do imunizante 'Qdenga'. A medida gerou uma grande procura pela vacinação nos postos de saúde em todo o país.

Apesar dos esforços para conter a disseminação da doença, o Distrito Federal lidera a incidência de dengue no país, com 7.900 casos por 100 mil habitantes, seguido por outros estados como Minas Gerais, Paraná e Espírito Santo. Enquanto isso, Roraima, Ceará, Maranhão, Sergipe e Alagoas apresentam os menores índices de incidência.

A crise sanitária impulsionou a necessidade de medidas urgentes, e o governo federal assegurou que as pessoas vacinadas contra a dengue receberão a segunda dose, garantindo uma resposta eficaz diante do avanço da doença.

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