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Ainda há suspeitas de o grupo ter aplicado outros dois golpes contra vítimas em que uma chegou a perder R$ 1,3 milhão, e outra R$ 300 mil, depois de serem enganadas
Grupo preso em GO pelo golpe do ‘bilhete premiado’ causou prejuízo de ao menos meio milhão
14/06/2024, às 15:42 · Por Redação
Três homens e duas mulheres foram presos suspeitos de
aplicarem o golpe do bilhete premiado, que causou o prejuízo de R$ 440 mil às
vítimas, em Goiânia, segundo a Polícia Civil. A informação é do jornal O Popular. Vídeo aqui.
Ainda há suspeitas de o grupo ter aplicado outros dois
golpes contra vítimas em que uma chegou a perder R$ 1,3 milhão, e outra R$ 300
mil, depois de serem enganadas.
Segundo a polícia, o grupo é natural do Rio Grande do Sul (RS) e estava fugindo
de Goiás após aplicar o último golpe. A PC informou que os suspeitos presos
são: Andressa Elisabete da Silva Becker, Thainara Guedes Rosa, Michel Ferreira
de Souza, Jeferson Rodrigues Martins e Diego dos Santos Paz. Willian dos Santos
está foragido.
Golpe
as vítimas eram abordadas por uma mulher, que diz ser da
zona rural, semi-analfabeta e sem documentos, que pede informação de um
endereço para receber o prêmio de uma rifa. Em seguida, uma segunda integrante
do grupo aparece, em um carro novo e bem-vestida, oferecendo ajuda para a falsa
ganhadora do prêmio.
Essa segunda mulher pega o bilhete, finge que fez a leitura
do QR Code e diz que não é uma rifa, mas um bilhete da loteria e o que está
premiado com um valor que ultrapassa milhões. Em seguida ela liga para o falso
gerente da Caixa Econômica, que confirma o prêmio e informa os documentos que
precisa levar.
Neste instante, a segunda integrante do grupo diz ao falso
gerente do banco que a mulher premiada não possui documentos. Dessa forma, ela
é instruída pelo gerente que as duas que ajudam a ganhadora poderiam cadastrar
seus nomes como recebedoras do prêmio.
O falso gerente orienta que elas poderiam depositar um valor
antecipado para a mulher que pede ajuda, caso ela não quisesse vender o bilhete
por um valor menor que o prêmio. Assim, as duas não teriam prejuízo, tendo em
vista que somente as duas, juntas com o bilhete, iriam receber o prêmio.
Após encerrar a ligação, a mulher propõe para a vítima transferir um valor para
a suposta ganhadora, pois, no final, elas teriam o lucro quando sacassem o
valor do prêmio que ele estava cadastrado no nome delas.
Nesse instante, a
segunda golpista realiza uma falsa transferência em um valor alto e pede para a
vítima fazer o mesmo. Ainda diz que as duas precisam ir ao banco para receberem
o prêmio, mas devem esperar até três dias para a efetuação do cadastro,
conforme o gerente disse.
Iludida e acreditando
na conversa, a vítima realiza o pagamento, por meio de transferência bancária
entre as contas, e em joias como forma de completar o valor ajustado pela
compra do bilhete.
Golpe do bilhete premiado Golpe