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Goiânia, 02/04/25
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Ainda há suspeitas de o grupo ter aplicado outros dois golpes contra vítimas em que uma chegou a perder R$ 1,3 milhão, e outra R$ 300 mil, depois de serem enganadas

Grupo preso em GO pelo golpe do ‘bilhete premiado’ causou prejuízo de ao menos meio milhão

14/06/2024, às 15:42 · Por Redação

Três homens e duas mulheres foram presos suspeitos de aplicarem o golpe do bilhete premiado, que causou o prejuízo de R$ 440 mil às vítimas, em Goiânia, segundo a Polícia Civil. A informação é do jornal O Popular. Vídeo aqui. 

Ainda há suspeitas de o grupo ter aplicado outros dois golpes contra vítimas em que uma chegou a perder R$ 1,3 milhão, e outra R$ 300 mil, depois de serem enganadas.

Segundo a polícia, o grupo é natural do Rio Grande do Sul (RS) e estava fugindo de Goiás após aplicar o último golpe. A PC informou que os suspeitos presos são: Andressa Elisabete da Silva Becker, Thainara Guedes Rosa, Michel Ferreira de Souza, Jeferson Rodrigues Martins e Diego dos Santos Paz. Willian dos Santos está foragido.

Golpe

as vítimas eram abordadas por uma mulher, que diz ser da zona rural, semi-analfabeta e sem documentos, que pede informação de um endereço para receber o prêmio de uma rifa. Em seguida, uma segunda integrante do grupo aparece, em um carro novo e bem-vestida, oferecendo ajuda para a falsa ganhadora do prêmio.

Essa segunda mulher pega o bilhete, finge que fez a leitura do QR Code e diz que não é uma rifa, mas um bilhete da loteria e o que está premiado com um valor que ultrapassa milhões. Em seguida ela liga para o falso gerente da Caixa Econômica, que confirma o prêmio e informa os documentos que precisa levar.

Neste instante, a segunda integrante do grupo diz ao falso gerente do banco que a mulher premiada não possui documentos. Dessa forma, ela é instruída pelo gerente que as duas que ajudam a ganhadora poderiam cadastrar seus nomes como recebedoras do prêmio.

O falso gerente orienta que elas poderiam depositar um valor antecipado para a mulher que pede ajuda, caso ela não quisesse vender o bilhete por um valor menor que o prêmio. Assim, as duas não teriam prejuízo, tendo em vista que somente as duas, juntas com o bilhete, iriam receber o prêmio.

Após encerrar a ligação, a mulher propõe para a vítima transferir um valor para a suposta ganhadora, pois, no final, elas teriam o lucro quando sacassem o valor do prêmio que ele estava cadastrado no nome delas.

 Nesse instante, a segunda golpista realiza uma falsa transferência em um valor alto e pede para a vítima fazer o mesmo. Ainda diz que as duas precisam ir ao banco para receberem o prêmio, mas devem esperar até três dias para a efetuação do cadastro, conforme o gerente disse.

 Iludida e acreditando na conversa, a vítima realiza o pagamento, por meio de transferência bancária entre as contas, e em joias como forma de completar o valor ajustado pela compra do bilhete.


Golpe do bilhete premiado Golpe