Confronto entre PM e grevistas fecha postos de gasolina em Goiânia

A Polícia Militar foi acionada nesta sexta-feira, 21, após grevistas dos postos de combustíveis tentarem impedir o funcionamento de um estabelecimentos em Goiânia. A ação foi liderada pelo Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sinpospetro – GO).

O movimento grevista busca a recomposição da inflação dos últimos 12 meses, um aumento salarial de 5% e um incremento no auxílio alimentação. Em Goiás, a categoria conta com mais de 100 mil trabalhadores, muitos dos quais podem aderir à paralisação.

Gerente do Sinpospetro, Carlos Pereira  afirmou que a greve não tem previsão de término. “Em assembleia que nós fizemos no dia 11 (de junho), nós já decidimos pela deflagração da greve porque o sindicato patronal (Sindiposto) enviou uma proposta inferior à que nós reivindicamos e depois não responderam mais à categoria”, explicou Pereira ao jornal Opção.

Ele também mencionou que pretende acionar o Ministério Público para solicitar uma audiência de conciliação, visando à retomada das atividades. Até o momento, a adesão ao movimento grevista ainda não foi confirmada, mas Pereira garantiu que o sindicato está visitando os postos para informar os trabalhadores sobre a greve.

Em resposta, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto) declarou ter recebido a pauta de reivindicações da categoria e submetido à assembleia geral, que rejeitou a proposta. A nota do Sindiposto indica que o Sinpospetro foi informado da recusa, mas não apresentou uma contraproposta.

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