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DivulgaçãoAdvogada Amanda Partata é acusada de envenenar ex-sogro e mãe dele com bolos no pote
Amanda Partata permanece em silêncio em audiência que decidirá seu julgamento pelo júri popular
26/06/2024, às 08:31 · Por Redação
Amanda Partata, advogada de 31 anos, compareceu nesta terça-feira, 26, ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) para um interrogatório que poderá determinar se ela será levada ao júri popular. Diante do juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva, da 1ª Vara Criminal dos Crimes Dolosos Contra a Vida de Goiânia, Amanda respondeu apenas perguntas sobre seus dados pessoais, mantendo-se em silêncio quanto aos detalhes do caso.
A audiência contou com os depoimentos do ex-namorado de Amanda, Leonardo Pereira Alves Filho; sua tia, Kenia Regina da Silva; a ex-sogra, Eliane Lino Pereira Alves; e o delegado Carlos Alfama, responsável pela investigação.
Em dezembro de 2023, Amanda Partata foi acusada de envenenar bolos no pote e oferecê-los ao ex-sogro, Leonardo Pereira Alves, e à mãe dele, Luzia Alves, resultando na morte de ambos. Segundo a investigação, Amanda teria premeditado o crime, tomando medidas para apagar provas e dificultar a descoberta de sua autoria.
De acordo com a denúncia, Amanda adquiriu 100 ml de um veneno potente, inodoro e insípido, e o adicionou a dois potes de bolo. No dia do crime, ela foi até a casa da família do ex-namorado com um café da manhã que incluía pão de queijo, biscoitos, suco e os bolos envenenados. Outros membros da família, que também foram oferecidos os bolos, recusaram: um tio, porque não queria perder o apetite para o almoço, e o avô, de 82 anos, devido à sua condição de diabético.
A audiência que teve início nesta terça-feira definirá o futuro de Amanda. Após a apresentação das provas e alegações da defesa e da acusação, o juiz decidirá se ela será submetida a julgamento pelo Tribunal do Júri. Caso a decisão seja pela realização do júri, sete jurados serão responsáveis por decidir a culpabilidade da advogada no crime de envenenamento duplo.
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