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Advogado do cantor Amado Batista afirma que a fazenda não tem obrigação de vigilância e atribui responsabilidade aos pais da criança

Defesa de Amado Batista alega que cantor não é responsável por morte de filho de ex-caseiros

07/07/2024, às 06:18 · Por Redação

A defesa do cantor Amado Batista, por meio do advogado Maurício Carvalho, declarou que "não é obrigação da fazenda (do cantor) o dever de vigilância e cuidado dos filhos dos colaboradores". Esta declaração é uma resposta ao processo movido por um casal de ex-caseiros que trabalhou na propriedade do artista, cujo filho de 3 anos morreu afogado em uma piscina da fazenda, localizada em Goianápolis.

Em nota, o advogado destacou que Amado Batista "em nada contribuiu, seja por omissão ou ação com o acidente". Ele argumentou que houve "uma grave falha no dever de vigilância dos pais em cuidar do próprio filho, o qual inclusive estava aos cuidados da irmã mais velha na hora do fato".

A defesa também afirmou que o gerente da propriedade prestou toda a assistência necessária e que a criança foi levada imediatamente ao hospital mais próximo. "Sentimos muito pela perda dos pais, mas não existe nenhum tipo de responsabilidade legal do proprietário da fazenda (Amado Batista)", completou o advogado.

O acidente ocorreu em 20 de maio de 2022. No processo, os pais da criança relataram que foram contratados como caseiros um mês antes do incidente. Eles alegam que a piscina da propriedade não possuía nenhuma proteção adequada. Além disso, afirmaram que o cantor teria demonstrado indiferença à morte do menino e os demitido meses após o ocorrido.

Os pais estão pedindo uma indenização por danos morais no valor de R$ 500 mil e uma pensão até que a criança completasse 65 anos, somando um total de R$ 450 mil. No total, a indenização solicitada chega a R$ 950 mil.

Em uma audiência virtual realizada em outubro do ano passado, o cantor foi representado por seu assessor e pelo advogado. Houve uma tentativa de conciliação entre as partes, mas sem sucesso.


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