Demissão de secretário de Saúde causa apreensão e indignação entre servidores de Aparecida

A política de ódio e vingança protagonizada nos últimos dias pelo prefeito de Aparecida, Vilmar Mariano, tem causado enorme apreensão entre os servidores do município, diante da iminência de mais demissões e também pela possibilidade de intercorrência em serviços públicos essenciais para a população. A demissão do secretário de Saúde, Alessandro Magalhães, gerou revolta e indignação entre os servidores do município. 

Prestigiado pelo perfil técnico e pelo trabalho com base cientifica que liderou durante a pandemia da Covid-19, Alessandro Magalhães trabalhava na prefeitura de Aparecida desde 2011, no início da gestão de Maguito Vilela. O secretário também foi responsável pela implantação do Hospital Municipal de Aparecida (HMAP), unidade representativa da transformação que o município conquistou na última década.

“Estive no HMAP hoje e o sentimento de perplexidade está forte lá também. Alessandro tem destaque nacional em saúde pública, sempre foi respeitado até por adversários políticos das gestões de Aparecida”, comentou uma servidora do município que, diante do clima de perseguição, preferiu não se identificar.

As demissões em massa na Prefeitura de Aparecida são motivadas pela inviabilidade da candidatura à reeleição do prefeito Vilmar Mariano. Após mais de dois anos no cargo, o prefeito não reuniu condições políticas mínimas para pleitear novo mandato e foi substituído pelo grupo político que o levou a ocupar o cargo. 

Inconformado, Vilmar rompeu com os antigos aliados, se aliou ao seu principal adversário – o deputado federal Professor Alcides (PL) – e passou a demitir todos os auxiliares que se mantiveram fiéis ao grupo político que mudou a história de Aparecida e que agora é representado pela pré-candidatura do ex-deputado Leandro Vilela (MDB).

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