Imóveis em Goiânia valorizam 12% no primeiro semestre de 2024

O mercado imobiliário de Goiânia registrou um desempenho notável no primeiro semestre de 2024, com um aumento de 12,3% no valor médio dos imóveis residenciais e um crescimento de 14% nas vendas, segundo uma pesquisa da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO) realizada pelo instituto Brain Inteligência Imobiliária. O preço médio do metro quadrado atingiu R$ 8.931, marcando um cenário promissor para investidores e compradores.

Diretor de pesquisas e estatísticas da Ademi-GO, Credson Batista, afirma que, mantida a tendência, o volume total de vendas no ano pode atingir R$ 6,5 bilhões. "Aqueles que investiram no nosso mercado obtiveram uma valorização muito expressiva, superior a outros investimentos como renda fixa, mesmo com as altas taxas de juros", destaca Credson. A previsão para 2024 é ainda mais otimista, com expectativas de que a valorização anual supere a marca de 20%.

Os edifícios comerciais também acompanharam essa alta. No mesmo período, o valor médio por metro quadrado chegou a R$ 13.889, com novos lançamentos vendendo 100% das unidades. "Esse segmento deve continuar em crescimento nos próximos meses", afirmou Fernando Razuk, presidente do conselho da Ademi-GO. Um dos lançamentos mais recentes comercializou unidades a cerca de R$ 20 mil por metro quadrado, consolidando o bom momento para esse tipo de empreendimento.

Os setores mais valorizados de Goiânia também se destacam, com bairros como Bueno, Marista, Oeste e Jardim Goiás ultrapassando a média de R$ 10.850 por metro quadrado. O Setor Marista, em particular, lidera com preços próximos a R$ 12 mil. Razuk explica: “O Marista é o setor mais demandado de Goiânia devido à sua localização estratégica e infraestrutura, abrigando os principais restaurantes e conveniências da cidade”.

Outro indicador positivo é a redução de 14,5% no estoque de imóveis disponíveis, passando de 12.049 unidades em julho de 2023 para 10.301 no primeiro semestre de 2024. Essa diminuição foi impulsionada pela redução de lançamentos (-16%) em comparação ao mesmo período do ano anterior e pelo aumento das vendas. Mesmo com menos lançamentos, o Valor Geral de Vendas (VGV) cresceu 2%, reforçando a tendência de valorização dos imóveis.

"O aumento dos custos e a demanda crescente continuam a impulsionar os preços", conclui Felipe Melazzo, presidente da Ademi-GO, destacando o otimismo do setor imobiliário para o restante de 2024.

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