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Goiânia, 02/01/25
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Claudineia Aparecida Ramos Magalhães, acusada de falsidade ideológica e uso de documento falso, deverá cumprir medidas restritivas após decisão judicial

Justiça revoga prisão de ex-presidente de Organização Social que administrava o Hugo

08/09/2024, às 08:36 · Por Redação

A Justiça de Goiás decidiu, na última sexta-feira, 6, revogar a prisão preventiva de Claudineia Aparecida Ramos Magalhães, ex-presidente da Organização Social (OS) Instituto CEM, responsável pela administração do Hospital de Urgências de Goiás (Hugo). A prisão, ocorrida na quarta-feira, 4, foi motivada por acusações de falsificação de documentos, mas o juiz Liciomar Fernandes da Silva, em sua decisão, apontou que "o magistrado pode revogar a prisão preventiva quando verificar a inocorrência de quaisquer das hipóteses que autorizam essa prisão."

Claudineia é acusada de falsificar documentos utilizados no processo de qualificação da OS Instituto CEM, que firmou contrato com o Governo de Goiás em 2018 para gerenciar o hospital. Apesar da revogação da prisão, a ex-presidente deverá seguir uma série de medidas restritivas. Entre elas, está a proibição de mudar de endereço sem notificação prévia e a obrigação de não se ausentar de sua residência por mais de oito dias. Além disso, Claudineia deverá comparecer ao julgamento de instrução, já agendado para o dia 31 de outubro.

A ex-gestora foi presa pela Polícia Rodoviária Federal após ser considerada foragida desde 27 de junho deste ano. Ela estava detida na unidade prisional de Morrinhos. Além dela, outra pessoa foi indiciada pela Polícia Civil (PC) em 2023, com as investigações iniciadas a partir de denúncias feitas no começo de 2021.

Até o momento, o Instituto CEM, envolvido nas investigações, ainda não se pronunciou sobre o caso.


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