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Vanderlan largou em primeiro, beneficiado pelo recall de outras eleições, mas já foi ultrapassado por Sandro Mabel
Queda nas pesquisas e ameaça de ficar fora do 2º turno faz Vanderlan deixar Senado para se dedicar à campanha
09/09/2024, às 16:13 · Por Redação
O senador Vanderlan Cardoso (PSD) anunciou nesta segunda-feira, 9, o pedido de licença do Senado Federal para se dedicar exclusivamente à sua campanha para a prefeitura de Goiânia. Inicialmente, o senador havia descartado a possibilidade, mas mudou de ideia com o enfraquecimento de sua campanha na capital.
“Para poder me dedicar integralmente à candidatura a prefeito de nossa capital, decidi tirar licença não remunerada do meu mandato no Senado, do dia 9 de setembro até 6 de outubro, dia da eleição”, escreveu Vanderlan em nota.
A decisão de Vanderlan tem a ver com o enfraquecimento de sua campanha em Goiânia. O senador largou em primeiro, beneficiado pelo recall que angariou por ter disputado as eleições de 2016 e 2020 na capital. Porém, com a proximidade do primeiro turno, uma campanha de rua quase inexistente e o avanço da candidatura do empresário Sandro Mabel (União Brasil), Vanderlan decidiu mudar a estratégia.
Divulgada na sexta-feira, 6, a pesquisa Serpes, contratada pelo jornal O Popular, mostra a candidatura de Vanderlan estagnada com 20% das intenções de voto, mesmo percentual que ele tinha em 20 de julho. O senador acabou ultrapassado pelo empresário Sandro Mabel (União Brasil), que cresceu 5,7 pontos no mesmo período e marca 20,5%.
Outras pesquisas também evidenciaram os obstáculos à campanha de Vanderlan. Contratada pela TV Anhanguera, a pesquisa Quaest mostrou Vanderlan com 19% das intenções de voto, empatado com Mabel e atrás de Adriana Accorsi (PT), com 22%. A pesquisa Futura Inteligência trouxe cenário ainda pior: Mabel com 23%, Adriana com 22,1% e Vanderlan com 15,9%.
Ainda em nota, o senador reforçou que reassume o mandato em 7 de outubro, a tempo de presidir a sessão da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que irá sabatinar o economista Gabriel Galípololo, indicado pelo presidente Lula para a presidência do Banco Central.
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