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DivulgaçãoSuperintendente do Iphan, Gilvane Felipe: contrapor movimentos para anular o voto por preocupação com a extrema-direita
Movimento "Goiânia sim, Fred não!" rebate voto nulo e neutralidade no 2º turno
17/10/2024, às 10:38 · Por Redação
Um grupo de produtores culturais, artistas, empresários e ativistas lançou nesta terça-feira, 15, o movimento "Goiânia sim, Fred não!" com o objetivo de mobilizar eleitores contra a candidatura de Fred Rodrigues (PL) no segundo turno da disputa pela Prefeitura de Goiânia. A iniciativa, que surge como uma oposição ao ex-deputado estadual, foi anunciada após uma reunião no centro da capital e planeja uma série de ações até o dia 25 de outubro, às vésperas da votação no domingo, 27.
Entre os articuladores do movimento estão o produtor cultural Vitor Cadillac e o superintendente estadual do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Gilvane Felipe. Em entrevista ao jornal O Popular, ambos explicaram que a ideia surgiu no dia 10 de outubro, após o anúncio de neutralidade política por parte da federação "Brasil da Esperança", que reúne os partidos PT, PCdoB e PV. Apesar da neutralidade oficial, o movimento pretende mobilizar eleitores progressistas a votarem contra Fred Rodrigues, em apoio ao candidato Sandro Mabel (UB).
"A federação adotou uma postura neutra, e tem gente dentro dela fazendo campanha pelo voto nulo ou sugerindo que digitem '13'. Mas há uma consciência crescente entre aqueles que sabem que não é tudo igual: a direita tradicional não é a mesma coisa que a extrema-direita", afirmou Gilvane Felipe, que coordenou a campanha de Adriana Accorsi (PT), candidata derrotada no primeiro turno com 24,4% dos votos.
Enquanto isso, em grupos de WhatsApp e outras plataformas, o debate sobre o voto nulo ganha força. Filiados ao PT ligados ao Comitê Diálogo e Ação Petista (DAP) publicaram uma carta oficializando a defesa do voto nulo, criticando tanto os candidatos do segundo turno quanto a própria campanha de Adriana Accorsi, mencionando a "inexplicável falta de participação do presidente Lula" no processo eleitoral. O DAP propõe que "os petistas devem digitar 13 e confirmar neste segundo turno, reafirmando a independência do PT".
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