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DivulgaçãoPrefeito eleito, Sandro Mabel, aponta altos custos da Comurg como uma das maiores preocupações iniciais e fala em enxugar a estrutura pública para reequilibrar finanças
Sandro Mabel propõe cortar gastos da Comurg pela metade e focar em saúde e Imas
30/10/2024, às 09:17 · Por Redação
O prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil), reuniu nesta terça-feira, 29, seu grupo de transição para traçar os principais desafios da nova administração. Entre as prioridades, Mabel destacou a redução de custos na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e a reestruturação do Instituto Municipal de Assistência Social (Imas), além de um enfoque urgente na saúde pública.
A equipe de transição, composta por 14 integrantes, inclui nomes com longa experiência em gestão, como o ex-secretário de Obras Francisco Lacerda e o ex-secretário de Fazenda Valdivino Oliveira.
Para Mabel, a situação da Comurg demanda atenção imediata. “Hoje, o custo mensal da Comurg está em R$ 50 milhões. Minha meta é reduzir esse valor para algo próximo a R$ 25 milhões”, afirmou. O prefeito eleito também mencionou a intenção de avaliar a estrutura da administração municipal como um todo durante o período de transição, com foco em enxugar a máquina pública. “Vai haver redução, mas preciso entender o tamanho da estrutura e definir o que priorizar. Vou acompanhar de perto cinco ou seis áreas, entre elas Comurg, Imas e Saúde, para garantir que funcionem de acordo com nosso ritmo”, explicou.
O novo gestor também expôs sua visão sobre a situação financeira de Goiânia, indicando um déficit projetado de R$ 1,6 bilhão. Segundo Mabel, o foco será em investimentos e não no pagamento da folha de pessoal. “O primeiro ano será um desafio, mas até o segundo ano queremos ter pelo menos R$ 1 bilhão para investimentos”, afirmou. Coordenador da equipe de transição, Paulo Ortegal confirmou que o Orçamento enviado à Câmara Municipal deve passar por ajustes para atender às necessidades da nova gestão. “Solicitamos uma cópia do Orçamento atual para que a equipe de transição possa analisar e propor ajustes,” disse Ortegal.
Ex-vereador e membro da equipe de transição, Andrey Azeredo destacou que serão solicitadas informações detalhadas sobre o orçamento e despesas previstas, incluindo projetos futuros e licitações em andamento. “Nossa meta é obter um diagnóstico completo para tomar decisões ainda em 2024, preparando o terreno para janeiro,” afirmou Azeredo.
O presidente da Câmara de Vereadores, Romário Policarpo (PRD), manifestou apoio às modificações orçamentárias e a uma possível reavaliação do projeto Centraliza, que pode ser implementado em 2025. “São medidas a serem discutidas com a nova gestão para garantir uma transição harmoniosa e produtiva”, ressaltou.
O secretário de Governo, Jovair Arantes, ressaltou que a transição será conduzida com responsabilidade e cooperação. “A equipe de transição é qualificada, e queremos facilitar o processo. Goiânia possui saúde financeira, sem dívidas a serem liquidadas”, finalizou Jovair.
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