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Goiânia, 01/04/25
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Divulgação - Polícia Civil

Mulher já era investigada por furto de R$ 25 mil em salão de beleza e usava transações PIX para conta do marido

Funcionária é presa por desviar dinheiro de loja para custear advogado em caso de furto anterior, afirma polícia

17/11/2024, às 15:48 · Por Redação

Uma funcionária de uma loja de roupas em Goiânia foi presa sob acusação de desviar dinheiro da empresa onde trabalhava para pagar o advogado em um processo de furto anterior. Segundo o delegado Diogo Luiz Barreira, responsável pelo caso, a suspeita já tinha um mandado de prisão em aberto relacionado a outro crime, no qual desviou R$ 25 mil de um salão de beleza.  

"A mulher alegou desviar o dinheiro para pagar despesas com um advogado em outro processo. Esse processo está relacionado a um mandado de prisão antigo por furto de R$ 25 mil, cometido quando trabalhava em um salão de beleza", explicou o delegado ao portal G1 Goiás.  

O delegado afirmou que a funcionária utilizava o mesmo método para cometer os furtos. No caso mais recente, na loja de roupas, ela desviou R$ 7 mil por meio de transações PIX feitas para a conta do marido. Por ser responsável pelo marketing, a suspeita tinha acesso ao celular da proprietária, onde ficavam armazenadas as senhas bancárias.  

“Ela conseguiu decorar a senha da chefe e aproveitou um momento de distração para realizar as transferências. Foram seis transações no total”, detalhou o delegado.  

Apesar de as transferências terem sido feitas para a conta do esposo da suspeita, a polícia não encontrou indícios de que ele estivesse envolvido. "O marido dela não é investigado, à princípio. Pelo que parece, ele desconhecia o golpe", afirmou Diogo Luiz Barreira.  

A suspeita foi detida em sua residência, onde a polícia apreendeu dois celulares da empresa, um deles utilizado de forma indevida. Na delegacia, ela confessou os crimes e relatou como teve acesso às informações bancárias da proprietária da loja.  

"Ela disse que pegou o telefone da proprietária escondido, inseriu a senha no aplicativo e fez a transferência", informou o delegado.  

Autuada por furto qualificado com abuso de confiança, a mulher também enfrenta acusações de reincidência no crime. Após audiência de custódia, a Justiça converteu a prisão em preventiva. Caso seja condenada, as penas podem somar de 4 a 8 anos de prisão.  

O caso

Antes de trabalhar na loja de roupas, a mulher já havia sido acusada de furtar R$ 25 mil de um salão de beleza onde atuava. Segundo a polícia, ela também desviava dinheiro diretamente das contas da empresa, em um esquema semelhante ao praticado na loja.  

A reincidência e a confissão reforçam o perfil de abuso de confiança no modo de atuação da suspeita, que permanece à disposição da Justiça enquanto os dois processos seguem em andamento.


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