Homem que matou cuidadora deixou idosos sem comida, remédios e banho no dia do crime

Marcelo Junio Bastos Santos, de 27 anos, que confessou ter matado a cuidadora de idosos Cintia Ribeiro Barbosa, de 38, deixou os pacientes sem comida, remédios e banho no dia do crime, em Goiânia, segundo a Polícia Civil (PC). A vítima foi morta estrangulada após se recusar a beijá-lo.

O crime aconteceu no dia 4 de outubro, na casa do casal de idosos onde Cintia trabalhava, no setor Cidade Jardim. Segundo reportagem do jornal O Popular, a vítima havia chegado no local no dia, por volta das 8h20, para assumir o cuidado dos pacientes no lugar de Marcelo, que havia passado a noite e estava escalado para ficar até às 10h.

Ainda assim, depois de matar a cuidadora, o suspeito tentou enterrar o corpo no quintal, mas não encontrou equipamentos suficientes, o que fez ele jogar o corpo em uma casa vizinha que estava abandonada, segundo a polícia.

Um dos filhos do casal de idosos relatou à polícia que chegou em casa por volta das 12h30 e encontrou um "cuidador diferente", ao invés da Cintia. Contou que Marcelo estava "extremamente nervoso e proferiu xingamentos" pois, segundo o suspeito, ninguém havia ido substituí-lo. Logo, Marcelo aproveitou o portão aberto e saiu dizendo que iria perder o outro emprego, segundo o familiar.

O filho informou que ligou para uma irmã na intenção dela ajudá-lo com os pais, que necessitam de cuidados especiais, pois eles ainda estavam sem tomar banho, sem comer e sem tomar os remédios.

Conforme depoimento do dono da empresa que o suspeito era contratado, Marcelo havia começado a trabalhar há cerca de dois meses, sempre substituindo algum cuidador que não pudesse ir no dia escalado. Contudo, a polícia descobriu que Marcelo usou o nome de um primo para conseguir o emprego, pois tinha antecedentes criminais por violência doméstica. O indiciado estava apenas em seu quinto plantão quando encontrou a vítima e a matou.

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