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Ao todo, 160 policiais participam da ação. Um dos mandados é cumprido no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo

Esquema de R$ 50 mi desviou recursos do Ipasgo e seria responsável por matar paciente

13/12/2019, às 02:01 · Por Pedro Lopes

A Operação Metástase, deflagrada pela Polícia Civil nessa quinta-feira, 12, apura a suspeita de desvio de R$ 50 milhões do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo), plano de saúde dos servidores estaduais. Entre as consequências seria a morte de um paciente pelo uso inadequado de medicação quimioterápico. 

Ainda segundo a investigação, era usada dosagem menor do que a recomendada em tratamentos de pacientes e a aquisição de medicamentos de baixo custo, mas cobrando valores daqueles de referência. Ainda de acordo com as apurações da polícia, as irregularidades ocorreram no âmbito do contrato de prestação de serviço do órgão com o Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (Ingoh).

Vinte mandados de busca e apreensão foram cumpridos. A operação, batizada de "Metástase", constatou ainda que um paciente morreu em virtude da "aplicação de tratamento quimioterápico inadequado com objetivo de angariar vantagem indevida". Em nota, o Ipasgo informou que apoia a operação e que o esquema ocorria em "gestões passadas". Relatou ainda que a atual direção encontrou indícios de fraudes e repassou dados para a Controladoria Geral do Estado (CGE).

O Ingoh, por sua vez, disse que recebeu as informações sobre a operação com "total tranquilidade" e que colabora com as investigações. Destacou ainda que a empresa tem 50 anos de atuação no mercado e nunca se envolveu em atividades irregulares. Ao todo, 160 policiais participaram da ação. Um dos mandados foi cumprido no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). A assessoria de imprensa informou que a direção colaborou com a ação.


  



Operação Metástase Polícia Civil