IMAS vai apresentar plano de pagamento de dívidas em até 10 dias

O Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiás (IMAS) anunciou na última quinta-feira, 16, a elaboração de um plano para regularizar os pagamentos de dívidas acumuladas com prestadores de serviço. O presidente do instituto, Paulo Henrique da Farmácia, garantiu que o cronograma será apresentado em até 10 dias e priorizará a quitação dos débitos de 2024 e anos anteriores, assegurando a continuidade dos serviços essenciais.

O IMAS enfrenta uma crise financeira que tem comprometido o funcionamento de laboratórios e hospitais filiados ao Sindicato dos Laboratórios de Análises e Bancos de Sangue do Estado de Goiás (Sindilabs-GO) e à Federação dos Hospitais, Laboratórios, Clínicas de Imagem e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (FEHOESG).

Durante reunião com representantes das entidades, a presidente do Sindilabs-GO e da FEHOESG, Christiane do Valle, destacou a urgência em resolver a situação. “O Decreto nº 102, de 8 de janeiro de 2025, que suspende temporariamente o pagamento de despesas de exercícios anteriores, não deve ser aplicado ao IMAS e à Secretaria Municipal de Saúde, pois afeta diretamente milhares de vidas”, afirmou ao jornal Opção.

A preocupação maior recai sobre áreas críticas como oncologia, que dependem de um fluxo financeiro regular para manter o atendimento aos pacientes.

Paulo Henrique da Farmácia reafirmou o compromisso de pagar os débitos de forma escalonada e prometeu pontualidade nos repasses de 2025. “A saúde pública é prioridade. Estamos trabalhando para resolver as pendências com responsabilidade e agilidade. Nosso compromisso é com a população e com a qualidade dos serviços oferecidos”, declarou. Ele também ressaltou que o IMAS está em negociação com a Secretaria da Fazenda para assegurar os recursos necessários à regularização dos pagamentos.

Christiane do Valle e o vice-presidente do Sindilabs-GO, Frederico Resende, reforçaram a necessidade de diálogo constante com o IMAS para garantir a execução do plano. “Estamos vigilantes e manteremos o diálogo aberto para assegurar que os serviços essenciais sejam preservados e que os profissionais possam atuar com dignidade e segurança”, afirmou Christiane.

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