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Decisão da cúpula nacional mantém Wilder Morais no comando do partido, mas sem garantia para o pleito do próximo ano
PL mantém comissão provisória em Goiás, mas sem validade para eleições de 2026
11/02/2025, às 10:31 · Por Redação
A direção nacional do Partido Liberal (PL) renovou, nesta segunda-feira, 10, a comissão provisória estadual em Goiás, mantendo o senador Wilder Morais no comando da sigla. No entanto, a nova vigência estabelecida pelo presidente do partido, Valdemar Costa Neto, se encerra em 8 de fevereiro de 2026, ou seja, antes das eleições daquele ano e do período de filiações e da janela partidária. A decisão foi replicada em outros estados e reforça a incerteza sobre os rumos da legenda no estado, conforme informações da coluna Giro, do jornal O Popular.
Pré-candidato ao governo de Goiás, Wilder Morais tem tentado firmar sua posição dentro do PL. Recentemente, ele substituiu o vereador Vitor Hugo pelo ex-deputado estadual Fred Rodrigues na primeira vice-presidência da legenda. No entanto, a falta de uma definição para além de 2026 mantém o cenário político indefinido e pode indicar que a sigla ainda não fechou questão sobre sua estratégia no estado.
Apesar da movimentação de Wilder, o ex-presidente Jair Bolsonaro enviou sinais divergentes sobre o futuro da legenda em Goiás. Em entrevista recente à Rádio Bandeirantes Goiânia, Bolsonaro não descartou a possibilidade de apoiar o vice-governador Daniel Vilela (MDB), que é o nome natural da base governista para a disputa ao governo estadual. Além disso, o ex-presidente ressaltou que a prioridade do PL nas próximas eleições será a eleição de senadores, e não de governadores, o que pode impactar as articulações de Wilder.
Decisão
A manutenção da comissão provisória por um período limitado reforça a percepção de que a cúpula do PL prefere manter abertas as opções para 2026. De acordo com o estatuto do partido, a direção nacional pode dissolver diretórios estaduais a qualquer momento e revisar decisões eleitorais. O prazo estabelecido pode ser uma forma de evitar disputas internas e garantir mais flexibilidade nas alianças políticas à medida que o cenário eleitoral se desenha.
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