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Goiânia, 01/04/25
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Durante o velório do cabo Campos, o chefe do Estado-Maior da PM-GO, coronel Câmara, exalta compromisso da corporação e cobra reconhecimento da sociedade

Coronel diz em despedida a policial morto em ação que a PM não recua para o crime

12/02/2025, às 10:10 · Por Redação

O velório do cabo do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Paulo Vitor Coelho Campos, morto em operação contra um sequestro em Niquelândia, foi marcado por homenagens e discursos emocionados. Em sua despedida, o chefe do Estado-Maior Estratégico da Polícia Militar de Goiás (PM-GO), coronel Câmara, exaltou o compromisso dos agentes de segurança e garantiu que a corporação não recuará diante da criminalidade.

“Era um homem vocacionado”, declarou o coronel. “É uma perda irreparável para a instituição, mas sabemos que estamos no caminho certo. A PM é uma instituição que não recua para o crime e para o mal. Hoje estamos aqui honrando o cabo Campos, que deu a vida por vocês, e é importante dizer que todos nós somos capazes disso”.

Diante de familiares e colegas, o oficial também destacou o sacrifício diário dos agentes e cobrou reconhecimento da sociedade pelo trabalho dos policiais militares. “A sociedade goiana reconhece o nosso suor, nosso trabalho, nossas lágrimas, o quanto sacrificamos e o quanto doamos nosso bem mais valoroso, que é a vida, por quem não conhecemos”, afirmou.

O cabo Campos foi morto durante uma operação para capturar Fábio Bernardo dos Santos, de 37 anos, foragido da Bahia, acusado de roubos a bancos e seis homicídios. O suspeito, fortemente armado, resistiu à ação policial e disparou mais de 100 vezes contra as equipes que tentavam resgatar a vítima do sequestro.

Ação policial
O cerco à propriedade rural onde o criminoso estava escondido mobilizou mais de 50 policiais e durou várias horas. Além de Campos, outro policial, identificado como sargento J. Carlos, foi ferido durante a ação, mas segue internado sem risco de morte. O confronto terminou com a morte do suspeito, que portava fuzis e um vasto estoque de munições. A polícia reforçou que a operação seguiu todos os protocolos de segurança e que a perda do cabo Campos representa um duro golpe para a corporação.


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