Polícia descarta culpa de motorista de ônibus em acidente que matou escrivã

A Polícia Civil concluiu que o motorista do ônibus envolvido no acidente que matou a escrivã aposentada Zenaide Moreira Caldas, de 70 anos, não teve culpa na tragédia. O caso aconteceu na última quinta-feira, 13, em Goiânia. Segundo a delegada Caroline Paim, a idosa se desequilibrou e caiu na rua enquanto tentava embarcar no veículo, sendo atropelada pelas rodas traseiras.

“O motorista permaneceu no local e estava muito abalado com o que aconteceu. Ele não estava em alta velocidade e cumpria seu trabalho normalmente. Até o momento, não há indícios de infração por parte dele”, explicou a delegada.

De acordo com o major do Corpo de Bombeiros David Ferreira de Castro Neto, o condutor parou assim que percebeu o impacto. “Ele ficou extremamente nervoso, estava com a pressão arterial muito alta, então também recebeu atendimento”, relatou.

A Polícia Civil ainda não ouviu testemunhas, mas pretende coletar depoimentos de quem presenciou o acidente. Além disso, a delegada informou que será analisada uma possível responsabilidade civil da empresa responsável pelo projeto do ponto de ônibus. Em nota, a empresa que opera o transporte lamentou o ocorrido e garantiu que está colaborando com as investigações.

Comandante da unidade do Corpo de Bombeiros no Palácio Pedro Ludovico, major Castro explicou que, segundo testemunhas, a vítima tentou embarcar no ônibus quando o veículo já estava com as portas fechadas e em movimento.

“Ela acenou para o motorista, mas tropeçou e caiu. O condutor não percebeu a situação e acabou passando por cima dela”, descreveu o major. O acidente aconteceu no anel interno da Praça Cívica. Quando as equipes de resgate chegaram, constataram que a vítima já não apresentava sinais vitais.

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