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Polícia goiana também investiga denúncias de rinhas com canários-da-terra e curiós
Mais de 200 galos, a maioria mutilada, foram apreendidos em rinhas em Goiânia neste ano
20/12/2019, às 09:22 · Por Pedro Lopes
Duzentos e vinte e quatro galos, da raça índio gigante e a maioria mutilada, foram apreendidos em rinhas em Goiânia neste ano. A informação é do jornal O Popular. No Estado, a polícia investiga também denúncias de rinhas com canários-da-terra e curiós.
O delegado Luziano Severino de Carvalho explica que as apreensões aconteceram após denúncias anônimas, que foram apuradas. De acordo com o investigador, a Polícia Civil recebeu informações e investiga a possível existência de rinha com canários-da-terra e curiós em Goiás. “Estamos investigando. Estes pássaros são mais briguentos.” Além dos animais, os policiais apreenderam nas rinhas buchas, biqueiras de plástico, serra para bico, canivetes, jogos de agulhas, frascos de remédios, imobilizadores para transportes e kit completo de rebolo.
Estes itens, de acordo com o delegado, são colocados nos animais para lutarem nas rinhas. Luziano explica que a Delegacia de Meio Ambiente (Dema) recebe muitas denúncias de maus-tratos e pede que além das informações sejam enviadas fotos e vídeos. “As fotos e vídeos corroboram com a investigação, ajudam a comprovar”, pontua.
No último sábado, 14, o médico com registro em Goiás, Leônidas Bueno Fernandes Filho, e outras 40 pessoas foram presas em uma "rinha" de cachorros em uma chácara em Mairiporã (SP). O profissional foi solto após audiência de custódia na segunda-feira, 16. Segundo a Polícia Civil, tanto o médico quanto um médico veterinário, que também foi preso em flagrante, mas já liberado, eram responsáveis por reanimar os cães após as lutas.
O médico veterinário e funcionário da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), André Luís Sotero Vital, também foi preso na rinha. Em nota oficial, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Amazonas (CRMV-AM) lamentou "profundamente a suspeita da participação” da participação do médico-veterinário. Conforme o CRMV-AM, o profissional possui registro para atuação no Amazonas, por isso o Conselho “tomará as medidas necessárias para a apuração dos fatos e tomará as providências cabíveis no que tange à ética profissional".
Rinha de Galo