PT de Goiás aposta em chapão para ampliar bancada federal

O Partido dos Trabalhadores (PT) de Goiás já traça sua estratégia para a eleição de 2026 e pretende montar um chapão para disputar vagas na Câmara dos Deputados. A ideia é evitar o erro de 2022, quando o partido lançou apenas três candidatos fortes e acabou elegendo apenas Adriana Accorsi (96.714 votos) e Rubens Otoni (83.539 votos). O professor Edward Madureira, que obteve 54.952 votos, ficou como suplente.  

Com base nessa experiência, dirigentes petistas concluíram que o número reduzido de candidaturas pode limitar as chances do partido. Isso porque, sem a presença de Madureira na disputa passada, o PT teria conquistado apenas uma cadeira na Câmara. Para evitar um cenário semelhante, a legenda já definiu quatro nomes considerados eleitoralmente viáveis: Adriana Accorsi, Delúbio Soares, Edward Madureira e Rubens Otoni.

A expectativa é que três deles sejam eleitos, com Delúbio Soares correndo por fora como um nome de peso na articulação política nacional. “Nossa principal aposta deveria ser a Câmara dos Deputados. Por isso, deveríamos lançar vários candidatos expressivos”, revelou um integrante do partido ao jornal Opção.  

A fonte petista defende que a estratégia ideal seria um grupo ainda maior, incluindo Antônio Gomide, Fabrício Rosa e Kátia Maria. “Com sete nomes na disputa, faríamos ao menos três deputados federais, o que aumentaria nossa força política em Brasília. Mas há possibilidade, dependendo da votação, de eleger ao menos quatro parlamentares federais. Precisamos pensar nisto”, acrescentou.  

Apesar da sugestão, a tendência é que Antônio Gomide, Fabrício Rosa e Kátia Maria concorram à Assembleia Legislativa de Goiás. No entanto, há quem defenda que Gomide poderia disputar uma vaga federal, contando com um reduto eleitoral forte em Anápolis, onde poderia alcançar cerca de 30 mil votos.

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