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Atriz relatou perrengue em voo internacional no último domingo, 9
Ingrid Guimarães denuncia ameaça e coação em voo da American Airlines
10/03/2025, às 13:16 · Por Redação
A atriz goiana Ingrid Guimarães usou as redes sociais no último domingo, 9, para denunciar a companhia American Airlines de coação, após supostamente ter sido ameaçada e forçada a trocar de lugar com um passageiro, em um voo que ia de Nova York ao Rio de Janeiro. A brasileira diz ter sido obrigada a trocar o seu assento na classe premium economy, para beneficiar um passageiro da classe executiva.
Guimarães diz ter sido surpreendida quando um funcionário da companhia aérea
comunicou que ela teria que se retirar e ir para a classe econômica. O motivo:
um passageiro da classe executiva teria tido um problema com seu assento, e
precisaria ficar com o lugar da atriz na premium economy.
“Eu disse que não ia sair do meu lugar, que não conhecia
essa regra, e que era meu direito. Eles começaram a me coagir dizendo
que eu nunca mais viajaria de American Airlines. Eu disse: ‘tudo bem’. Aí
foram aparecendo três pessoas, todas me ameaçando e dizendo que o voo não ia
sair, que todo mundo ia ter que descer do voo por minha causa”, alegou a atriz.
“Em nenhum momento perguntaram minha opinião, nem me explicaram, apenas
exigiram que eu me levantasse, com ameaças.”
De acordo com a atriz, a companhia disse que ela foi
escolhida para a troca de assentos porque, de todos os passageiros na
classe economy premium, ela era uma “mulher viajando sozinha”.
Segundo Guimarães, os funcionários da American Airlines
anunciaram no microfone da aeronave que todos teriam que descer porque uma
passageira não estava colaborando e uma comissária de bordo teria apontado para
Ingrid para identificar a passageira que não estaria colaborando.
“Ou seja, eles colocaram um voo contra mim sem explicar em
nenhum momento para os passageiros a situação”, relata.
O cunhado e a irmã de Ingrid Guimarães, que tem maior
fluência em Inglês, tentaram entender o que estava acontecendo, mas uma
comissária de bordo, segundo Guimarães, os mandou “calar a boca”. Um comissário
brasileiro presente no voo teria dita à atriz somente “Querida melhor você sair
por bem ou por mal”.
Diante do constrangimento público e da coerção, a atriz
cedeu o assento pago e foi até a classe econômica.
O desfecho do constrangimento, segundo Ingrid, foi um vale
desconto. “Coação, abuso moral, desrespeito e ameaças. Em troca deram um
voucher sem me explicar nada, apenas um papel na minha mão dizendo que eu tinha
um descontinho de 300 dólares na próxima passagem”.
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