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Divulgação - TJ-GO
Acusado de matar Priscila Brenda é condenado a 26 anos de prisão; julgamento foi anulado em 2023 e adiado duas vezes antes da sentença final
Acusado de matar Priscila Brenda é condenado a 26 anos de prisão
19/03/2025, às 10:12 · Por Redação
Paulo Vitor Azevedo foi condenado a 26 anos de prisão pelo homicídio e ocultação do corpo da adolescente Priscila Brenda, desaparecida em 2012, em Catalão. O julgamento, que começou na última segunda-feira, 17, foi concluído nesta terça-feira, 18, após sucessivos adiamentos e a anulação de uma sentença anterior. O primeiro julgamento do acusado ocorreu em 2023, quando foi condenado a 18 anos de prisão.
No entanto, a decisão foi anulada após a Justiça descobrir que um dos jurados fazia postagens nas redes sociais pedindo justiça por Priscila, comprometendo a imparcialidade do júri. A nova sessão chegou a ser marcada para fevereiro deste ano, mas foi adiada duas vezes. No início do mês passado, o julgamento foi interrompido após uma testemunha passar mal. Já no dia 25 de fevereiro, um jurado também não se sentiu bem, forçando um novo adiamento.
Relembre o caso
Priscila Brenda desapareceu em 2012, e seu corpo nunca foi encontrado. Testemunhas informaram à Polícia Civil que a adolescente foi vista entrando no carro de Paulo Vitor, que estava acompanhado de Claudomiro Marinho Junior. Em 2014, a delegada Alessandra Maria de Castro afirmou que havia indícios suficientes para apontar que a jovem foi assassinada, o que levou à acusação formal por homicídio e ocultação de cadáver contra os dois suspeitos.
Ambos foram presos naquele ano, mas posteriormente receberam o direito de responder ao processo em liberdade. No julgamento de 2023, Claudomiro Marinho Junior foi inocentado das acusações. Já Paulo Vitor, ao prestar depoimento, admitiu que esteve com Priscila no dia do desaparecimento, mas negou que ela tenha entrado em seu carro. Após a anulação da primeira condenação, a família da vítima se revoltou e cobrou a retomada do julgamento. Agora, com a nova sentença definida, a Justiça considera o caso encerrado.
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