Poder Goiás
Goiânia, 07/04/25
Matérias
Divulgação

Governo federal aposta em medidas como a isenção do ICMS dos itens da cesta básica e a suspensão do imposto de importação de alguns produtos

Simone Tebet diz que preços dos alimentos devem baixar nos próximos 60 dias

26/03/2025, às 10:50 · Por Redação

A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Simone Tebet, estimou que os preços dos alimentos terão redução em até 60 dias. Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministra, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Tebet garantiu que as medidas adotadas pelo governo federal vão resultar no alívio ao bolso dos brasileiros.

Segundo a ministra, o governo tem adotado “as medidas certas, na medida certa”, para conseguir baixar o preço dos alimentos futuramente. Entre as medidas, que foram elogiadas por Tebet, estão a suspensão do imposto de importação de nove alimentos da cesta básica e o incentivo para que os Estados passem a aderir a isenção de imposto do ICMS na cesta básica.

Além destas, Simone Tebet citou ainda a iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para a desburocratização de regras de comercialização de alguns produtos, como ovo, entre diferentes unidades federativas, sem a necessidade de um selo nacional.

A ministra foi enfática ao dizer que o governo federal trabalha para a redução gradativa. “Seria muito perigoso segurar o preço agora para, depois de seis meses ou um ano, o preço explodir”, complementou ao garantir que “em 60 dias, os preços começam a cair no supermercado”.

Simone Tebet relacionou a alta dos preços dos alimentos aos fatores climáticos que influenciaram as produções na safra do ano passado. “Os alimentos que mais subiram são aqueles produtos que são mais caros para o coração ou para o paladar do povo brasileiro, que é o ovo, o café”, disse Tebet.

E acrescentou: “Mas na safra do ano que vem teremos alívio. O agronegócio brasileiro esse ano vem muito forte e dará, inclusive, sustentabilidade ao nosso PIB. Ouso dizer que vamos crescer acima das projeções que nós mesmos estamos fazendo, porque teremos uma safra muito forte que vai ajudar no crescimento, na geração de emprego e renda e no barateamento dos alimentos.


Simone Tebet Preços Alimentos